Weg e Ânima anunciam aquisições; BBI reforça BR Distribuidora como top pick do setor e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (2)

Equipe InfoMoney

Fábrica da Weg (Divulgação)

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SÃO PAULO – No radar corporativo desta quinta-feira (2), o Bradesco BBI revisou suas estimativas para BR Distribuidora e Ultrapar.

A Sabesp prorrogou a isenção no pagamento das contas de água e esgoto para os consumidores de baixa renda, mas ainda não há uma definição sobre subsídio similar concedido em todo o país para os consumidores de luz.

Já a Anima e Weg anunciaram mais uma aquisição e Eneva negou negociação com a Ômega Energia.

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Petrobras (PETR3;PETR4)

O Credit Suisse atualizou as projeções para os papéis da Petrobras, com manutenção da recomendação de “outperform” e a elevação do preço-alvo dos recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) de US$ 14 para US$ 15.

Devido a uma maior produção em 2020 e preço do petróleo mais alta, a instituição espera um avanço de 41% no Ebitda de 2020 e de 10% no de 2021. Essa avaliação leva em conta um barril de US$ 41 em 2020 e de R$ 50 para o ano que vem.

“As iniciativas para o corte de Opex (despesas operacionais) e também de Capex (investimentos em bens de capital) dentro de uma realidade de menor geração de caixa deveriam ser vistas como um ótimo sinal. Os índices de utilização das refinarias também se mostraram bastante resilientes”, avaliaram os analistas do Credit Suisse.

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BR Distribuidora (BRDT3) e Ultrapar (UGPA3)

O Bradesco BBI revisou suas estimativas para BR Distribuidora e Ultrapar, mantendo recomendação outperform para ambas, incorporando um cenário de curto prazo mais difícil para volumes, além de diminuir estimativas de volume para 2020 e 2021. O preço-alvo da Ultrapar foi elevado de R$ 21 para R$ 23 – o da BR foi mantido em R$ 28.

Os analistas levaram em conta um cenário de curto prazo mais difícil e reduziram os volumes para 2021 – uma queda de 3% na comparação com 2019, ante uma alta de 1%.

De modo geral, a equipe de análise acredita que à medida que a quarentena seja mais flexibilizada, o segmento deve estar entre os primeiros a se beneficiar – demanda de diesel tem melhorado significativamente (já em 90% da média diária dos níveis pré-Covid), enquanto ainda existe bastante espaço para recuperação de volume de combustíveis leves – ainda 30-40% dos níveis pré-Covid).

A preferência é pela BR Distribuidora pelo balanço da companhia em melhor situação e por melhor expectativa de crescimento de lucro por ação em 2021.

Vale (VALE3)

O Bradesco BBI manteve a recomendação da Vale como “outperform”. No entanto, elevou o preço-alvo dos recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) para US$ 17 (R$ 85). A estimativa para o Ebitda foi elevada para 10% em 2020 e 15% para 2021.

O novo preço-alvo já leva em conta a recuperação dos preços de minério de ferro ocorrida desde março (a alta foi de aproximadamente 55%). “Acreditamos que valuation ainda não reflete de forma adequada a realidade do preço do minério de ferro, a geração mais saudável de fluxo de caixa e o potencial de remuneração aos acionistas”, disseram os analistas em relatório.

Para o Bradesco BBI, os dividendos devem ser retomados no terceiro trimestre de 2020.

A melhor alocação de capital feita pela companhia e o fim do acordo de acionistas, que poderia levar os fundos a se desfazerem da participação da empresa, também são fatores positivos para o papel.

Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11)

O Banco do Brasil  fez a cessão de uma carteira de créditos, a maioria em perdas, a um fundo de direitos creditórios administrado pelo BTG Pactual. O banco estatal explicou que a carteira cedida tem valor contábil de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de R$ 371 milhões, antes dos impostos, que serão lançados no terceiro trimestre.

“Esta operação é o piloto de um modelo de negócios recorrente que o banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”, afirmou o BB.

Sabesp (SBSP3)

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciou foi prorrogada a medida que garante isenção no pagamento de contas de água e esgoto para os consumidores das categorias Residencial Social e Residencial Favela até o dia 15 de agosto.

O reajuste das tarifas, autorizado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) também foi adiado para a mesma data.

Elétricas

No setor elétrico, paira a dúvida sobre a extensão do subsídio dado ao consumidor de energia de baixa renda. Segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, esse consumidor pode ter que voltar a pagar a conta já neste mês. O socorro de 90 dias, que custou ao Tesouro R$ 900 milhões, venceu na terça-feira (30) e não há ainda proposta de prorrogação, apesar do desemprego ainda em alta.

O subsídio beneficiou cerca de 9,5 milhões de inscritos no programa de baixa renda Tarifa Social, desde que consumam menos de 220 kWh (quilowatts-hora) por mês. A isenção de pagamento decorre da MP 950, editada em abril.

Ânima (ANIM3)

A Anima Holding anunciou a aquisição de 50,01% da Insegnare Educacional, mantenedora da UniFG, de Guanambi (BA), pelo valor de R$ 57,5 milhões.

Desse montante, R$ 20 milhões já foram pagos. Uma parcela de R$ 26 milhões será quitada em dez dias úteis a partir de assembleia da Anima e, por último, R$ 11,5 Milhões em 10 dias úteis após a apresentação, pelos vendedores, do balanço auditado do mês de junho de 2020.

O acordo leva ainda em conta outros valores que serão pagos de acordo com resultados futuros e mais uma parcela referente a 4,99% do capital da UniFG que será utilizado, entre outras itens, para o pagamento de dividendos aos vendedores. Com isso, o valor da aquisição pode chegar a R$ R$ 174 milhões.

Os analistas do Itaú BBA avaliaram como positiva essa aquisição. “É uma operação estrategicamente complementar e financeiramente atraente. A aquisição da UniFG foi mais uma etapa positiva no aumento do foco da Anima na vertical da escola de medicina”, avaliaram os analistas.

Hypera (HYPE3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomenda a aprovação do acordo entre a Hypera e a Boehringer, mas com a condicionante da venda de um dos medicamentos da empresa.

No ano passado, a Hypera anunciou a compra, entre outros ativos, das marcas Buscopan e Buscofem que pertencem à Boehringer Ingelheim por R$ 1,3 bilhão.

O parecer da superintendência-geral do Cade não viu risco de concentração no segmento de analgésicos isentos de prescrição médica (conhecido também pela sigla em inglês OTC) não chegaria a 30%.

No entanto, a superintendência viu com preocupação o segmento de mercado de antiespasmódicos combinados com analgésicos. Nesse segmento, a Boehringer Ingelheim oferta atualmente os medicamentos Buscopan Composto e Buscoduo, enquanto a Hypera atua com o Neocopan Composto.

Para evitar danos a concorrência, a Hypera já se comprometeu a vender o Neocopan Composto para a Neoquímica.

O ato de concentração será agora analisado pelo tribunal da autarquia.

Weg (WEGE3)

A Weg acertou a compra de controle da startup Birmind;. Com o fechamento do acordo, a empresa passa a ter 51% do capital social da BirminD, com possibilidade, prevista em contrato, de aumentar sua participação nos negócios, futuramente, segundo comunicado.

A companhia não informou detalhes financeiros da transação. A BirminD é uma empresa de tecnologia atuante no mercado de inteligência artificial aplicada à industrial analytics.

O Itaú BBA reafirmou a classificação “market perform” para a Weg, com preço alvo de R$ 55.
Na avaliação dos analistas, a companhia tem um histórico de resultados sólidos e retorno elevado. “O que lhe permite buscar confortavelmente oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico. Uma tendência que esperamos que continue no futuro”, afirmaram, em relatório a clientes.

Aliansce Sonae (ALSO3)

A Aliansce Sonae teve que fechar temporariamente quatro shopping centers que administra por conta do aumento na ocupação de leitos nas redes de saúde das cidades onde estão localizados. Em Fato Relevante, a companhia informa que fechou o Boulevard Shopping Bauru e o Franca Shopping, ambos no interior de São Paulo, na última segunda-feira, 29, e hoje (01)esta quarta-feira, 1º, Paraná, e o Passeio das Águas Shopping, em Goiânia (GO).

Segundo a Aliansce Sonae, atualmente são 17 unidades do portfólio próprio estão em operação, que correspondem a 62% do total da receita operacional líquida (NOI) e 50% da área bruta locável (ABL) própria da companhia. As unidades fechadas operam com serviços de delivery, drive-thru e pick-up, além de serviços essenciais.

Transmissão Paulista (TRPL4)

A Cteep anunciou o pagamento de R$ 100 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) para os detentores de ações da companhia até o dia 06 de julho. O valor do pagamento dos proventos será correspondente a R$ 0,151772 por ação e será pago no dia 16 de julho.

Yduqs (YDUQ3)

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o acordo de compra da Athenas Educacional pela Yduqs (antiga Estácio Participações).

O parecer aprova o acordo sem restrições.

NO dia 4 de junho, a Yduqs anunciou a compra do Grupo Athenas por R$ 120 milhões.

Cosan (CSAN3)

A Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, comunicou a aprovação pelo Conselho de Administração da emissão de até US$ 300 milhões em títulos de dívida a serem emitidos no exterior e com vencimento em 2027.

A remuneração esperada desses papéis é de 5,3% ao ano. e será feita pela controlada Raízen Fuels Finance, com sede em Luxemburgo.

O pagamento dessa remuneração será feito semestralmente, em janeiro e julho, e os títulos são garantidos pela Raízen Combustíveis.

Esses papéis devem formar uma série única com os títulos já emitidos em janeiro de 2017, com valor de até US$ 500 milhões.

Eneva (ENEV3)

A Eneva divulgou comunicado para informar que não procurou ou iniciou qualquer tipo de tratativa com a administração da Ômega Geração, conforme noticiado pelo jornal “Valor Econômico”.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a companhia afirmou que constantemente avalia possíveis oportunidades, mas que não deu início a essas tratativas.

Ecorodovias (ECOR3)

A Ecorodovias divulgou uma nova parcial do volume de tráfego em suas concessões, dessa vez levando em conta o período entre os dias 16 de março e 30 de junho.

O movimento de veículos pesados e de passeio caiu, nesse período, 19,3% na comparação com igual período do ano passado. Os maiores recuos ocorreram na Ecopistas, que administra o corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (queda de 40,4%, e na Ecoponte, que liga o Rio ao litoral norte fluminense (recuo de 39,6%).

No acumulado do ano, a queda no volume do tráfego é de 6,9%.

Na avaliação do Bradesco BBI, apesar de retrações pontuais, como a registrada na Ecovias (possivelmente atrelada a uma menor exportação de grãos), a visão para a movimentação de veículos é positiva. “O tráfego deve manter uma tendência de recuperação nas próximas semanas, principalmente devido ao maior tráfego de veículos leves”, avaliaram os analistas em relatório a clientes.

A Ecorodovias é classificada como “outperform” pelo Bradesco BBI.

XP Inc.

A XP definiu preço por ação a US$ 42,50 cada em operação secundária na Nasdaq. A oferta secundária envolve 19,5 milhões de ações ordinárias classe A detidas por General Atlantic e XP Controle
Participações, segundo comunicado.

Os acionistas vendedores concederam prazo de 30 dias para opção de compra de até 2,93 milhões de ações em lote adicional. A XP Inc. não receberá nenhum recurso da venda de ações ordinárias classe A pelos acionistas vendedores. Os coordenadores são: XP Investimentos, Morgan Stanley, Goldman Sachs
e JPMorgan.

Aura Minerals

A mineradora de cobre e ouro canadense Aura Minerals precificou a oferta pública inicial primária e secundária de colocação de BDRs na B3 no piso da faixa indicativa de preço, que estava entre R$ 820 e R$ 990. A estreia ocorre em 6 de julho.

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(Com Agência Estado)