Wall Street fecha em forte queda por temores em relação à China

A NYSE, uma unidade da Intercontinental Exchange, retomou o pregão no fim da sessão, depois que um problema técnico forçou a suspensão dos negócios por mais de três horas

Reuters

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Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam com queda expressiva nesta quarta-feira, com a turbulência no mercado da China ofuscando a preocupação com a crise da dívida grega, em meio a uma grande queda no sistema da Bolsa de Nova York (NYSE).

Temores de que uma piora no mercado chinês de ações poderia prejudicar seriamente a economia do país e contaminar outros mercados empurraram o S&P 500 para abaixo de sua média de 200 dias pela primeira vez desde outubro e para o território negativo no ano.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,47 por cento, a 17.515 pontos. O S&P 500 perdeu 1,66 por cento, a 2.046 pontos. O Nasdaq recuou 1,75 por cento, a 4.909 pontos.

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A NYSE, uma unidade da Intercontinental Exchange, retomou o pregão no fim da sessão, depois que um problema técnico forçou a suspensão dos negócios por mais de três horas, na maior interrupção a afetar o mercado financeiro norte-americano em quase dois anos.

As ações chinesas caíram mais de 30 por cento nas últimas três semanas, e alguns investidores temem que a turbulência da China seja agora um risco maior do que a crise grega.

“Não acho que a situação na Grécia é um foco nos mercados para além do curto prazo”, disse o diretor de investimentos da Solaris Group, Tim Ghriskey, em Bedford Hills, Nova York. “A questão é realmente sobre a China, onde a onda de vendas continua inabalável, apesar dos esforços do banco central da China para impedir isso.”

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(Reportagem adicional de Jonathan Spicer e Sinead Carew, em Nova York; e de Tanya Agrawal, em Bangalore)

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