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SÃO PAULO – A cada dia crescem os rumores de que mais bancos norte-americanos entrem com pedidos de concordatas ou sejam adquiridos por outras instituições, transparecendo o frágil momento do setor.
E as manchetes desta segunda-feira (29) trazem o Wachovia, sexta maior instituição norte-americana em ativos, como potencial alvo dos bancos Citigroup e Wells Fargo, que, conforme revela reportagem do New York Times, se reuniram no último domingo (28) para negociar uma aquisição emergencial.
Fontes próximas ao assunto confirmaram também que o Governo dos EUA, presente pelo Federal Reserve e o Departamento do Tesouro, estaria envolvido na transação. Entretanto, há impasses quanto à ajuda, pois os órgãos governamentais resistem em garantir a aquisição de alguns ativos do Wachovia, ao menos que haja uma abrupta desvalorização do patrimônio do banco.
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Segundo o jornal, Citigroup e Wells Fargo não estão dispostos a desembolsar grandes quantias pelo Wachovia, suscitando dúvidas quanto ao desenrolar das negociações, pois não fica claro se o banco será vendido em partes ou em sua totalidade.
Forte queda
Em meio ao noticiário, os papéis do Wachovia, que haviam encerrado o pregão de sexta-feira com queda de 27%, operam neste momento em forte baixa de 30% no pré-market de Nova York.
