Volta das tensões entre Estados Unidos e China derruba Bolsas; petróleo cai

Trump disse ontem que um “erro” na China foi o responsável pela epidemia ter se espalhado

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A volta das tensões entre os Estados Unidos e a China derrubou os mercados da Ásia que abriram nesta segunda-feira – é feriado na China e Japão. As Bolsas da Europa abriram em queda e os futuros de Nova York operam em baixa, assim como os preços do petróleo.

A preocupação é que haja uma nova guerra comercial entre os países, o que tornaria ainda mais difícil a recuperação da economia mundial.

Por volta das 6h50, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 caíam em torno de 1,5%. O contrato de petróleo WTI tinha baixa de 7,6%, para US$ 18,58, enquanto o Brent caía quase 3%, para US$ 25,67 o barril.

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O índice Dax, da Bolsa alemã, tinha desvalorização de 3,7% e o índice CAC-40, da França, perdia 4,5%. Já o FTSE, do Reino Unido, caía 0,6% (acompanhe a cobertura dos mercados no Telegram do InfoMoney).

A Bolsa de Hong Kong fechou em baixa de 4,2%, enquanto a da Coreia do Sul caiu 2,7%.

No final de semana, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Mike Pompeo, secretário de Estado americano, acusaram a China de esconder a epidemia do coronavírus para fazer estoques de equipamentos para combater a doença.

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Trump disse ontem que um “erro” na China foi o responsável pela epidemia ter se espalhado, embora ele não tenha apresentado nenhuma prova, informa a CNBC.

Já Pompeo afirmou que existem “enormes evidências” de que o coronavírus foi desenvolvido por um laboratório na cidade chinesa de Wuhan.

Segundo a CNN, Trump alertou a China na semana passada de que os EUA poderão punir o país asiático com novas tarifas por causa da epidemia do coronavírus.

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Caso isso aconteça, o acordo comercial fechado entre as duas maiores economias do mundo em dezembro de 2019 estará em risco.

Trump também afirmou ontem que a pandemia da Covid-19 poderá matar até 90 mil pessoas nos EUA. A projeção anterior do presidente americano, de 60 mil mortes, já foi ultrapassada na semana passada.

Neste dia 4, a Itália e a Bélgica iniciam a fase 2 da reabertura das suas economias, com a volta das indústrias, laboratórios e a maior parte das empresas de serviços. Bares e restaurantes voltam a funcionar apenas com serviços de delivery. Cerca de 4,4 milhões de trabalhadores italianos, dos quais 2,7 milhões no Norte do país, voltam à ativa.

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A economia da região continua em dificuldade. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro caiu para 33,4 em abril, o menor da série histórica, que começa em 1997. O número também ficou abaixo das expectativas.

Em março, o PMI havia ficado em 44,5. Registros inferiores a 50 indicam contração da atividade.

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