Você sabia?

Na hora de economizar, além de cortar o consumo desnecessário e melhorar o controle dos gastos, conhecer seus direitos e estar atento às novidades ajuda bastante

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A Revista InfoMoney separou alguns fatos que podem gerar economia. Confira:

Tratamentos médicos sem rombo
Durante muito tempo, os planos de saúde se esquivaram de pagar algumas despesas médicas, como terapia, nutrição e fonoaudiologia. Mas uma resolução normativa editada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar em 2010 trouxe um novo rol de coberturas que, indiscutivelmente, devem ser cobertos pelos planos de saúde. Entre eles, ficou determinado que os convênios paguem 12 consultas de terapia ocupacional, 40 sessões com psicólogos, 12 com nutricionistas e 24 com fonoaudiólogos. A cobertura desses procedimentos pede uma documentação especial, mas basta ligar para seu plano de saúde e cumprir o que for pedido para que o gasto com esses tratamentos deixe de impactar seu bolso.

Primeiro imóvel = desconto no cartório
Você sabia que, ao comprar seu primeiro imóvel, você tem direito a pagar apenas 50% dos custos de escritura e registro? Quem vai pagar pela casa menos de R$ 500 mil e vai utilizar um empréstimo do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) pode exigir o desconto. Pouco conhecido, o direito está garantido desde 1973, graças à lei federal 6.015. O desconto vale para cada documento, e não para outros impostos ou custos do processo. Se o comprador realizar o pagamento sem utilizar o direito do desconto de 50%, não pode pedir reembolso posterior.

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Menos gastos sendo microempreendedor individual
É comum que trabalhadores deixem seus empregos em regime CLT para abrir a própria empresa. Alguns inclusive passam a prestar serviço para a antiga companhia como pessoa jurídica. Mas abrir uma empresa implica no pagamento de muitas taxas – algumas inclusive precisam ser recolhidas todo mês. Para quem teve receita bruta de até R$ 60.000,00 no ano-calendário anterior, uma opção de economizar é se tornar Microempreendedor Individual (MEI). Para esses microempresários, o processo de formalização não custa nada. Eles pagam zero de imposto para o governo federal e apenas valores simbólicos para o município (R$ 5,00 de ISS) e para o estado (R$ 1,00 de ICMS). Já o INSS é de 5% do salário mínimo para que se tenha direito aos benefícios previdenciários. Para a formalização e para a primeira declaração anual, uma rede de empresas de contabilidade optantes do Simples realizam essas tarefas sem cobrar nada no primeiro ano.

IOF baixinho
Fazer compras em viagens ao exterior – assim como no free shop – é uma delícia. Mas os custos do Imposto sobre Operações Financeiras que aparecem na fatura do cartão de crédito podem desanimar. Afinal, pagar 6,38% de IOF deixa os preços mais salgados. Para essas situações o cartão pré-pago vale a pena: embora dê um pouco mais de trabalho e seja necessário ter disponível antes o valor que pretende gastar (já que precisa carregar o cartão). Nele o IOF é de apenas 0,38%. Mas fique esperto na taxa de câmbio. Os pré-pagos utilizam o dólar turismo (mais caro), enquanto muitos cartões de crédito fazem a conversão das contas para reais pelo dólar comercial.

Barganhando com a conta-salário 350
Desde 2009, trabalhadores do setor privado podem ter a conta-salário no banco de sua escolha e não no que a empresa tem convênio. Isso pode ser de grande valia no orçamento, já que muitas instituições oferecem taxas de juros menores – no rotativo do cartão, no crédito pessoal, no cheque especial e no financiamento imobiliário – para quem tem a conta-salário no banco.