Vitru (VTRU3): dados e recompra animam ação em 1º balanço após empresa migrar para B3

Companhia reportou resultados do 2º trimestre e recompras de ações na véspera

Felipe Moreira

Uniasselvi - Vitru (Divulgação/Vitru)
Uniasselvi - Vitru (Divulgação/Vitru)

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A ação da Vitru Educação (VTRU3), que recentemente estreou na bolsa brasileira após um movimento inédito de deslistagem no exterior, sobe após reportar um aumento de 11% na receita líquida no segundo trimestre na base anual, um pouco acima das projeções do Itaú BBA, impulsionado por um crescimento de 12% na captação e um aumento de 2% no ticket (preço) médio no primeiro semestre de 2024. Este foi o primeiro resultado trimestral desde a migração de sua listagem para a B3 (anteriormente na Nasdaq).

Às 11h45 (horário de Brasília), depois de saltar mais de 8% na abertura, o papel da companhia de educação avançava 3,16%, cotado a R$ 10,44.

Em relação à rentabilidade, segundo BBA, o destaque foi a melhoria de 5,2 pontos porcentuais (pp) em um ano nas despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), o que levou a um resultado operacional ajustado (Ebitda) que ficou 10% acima das expectativas.

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Por outro lado, um imposto de renda mais alto levou a uma baixa de 20% no lucro líquido ajustado na base anual. O banco também mantém recomendação de compra para companhia, com preço-alvo de R$ 20 ao fim de 2024.

Em resposta à desvalorização de quase 25% de suas ações desde a estreia na B3 em junho, a Genial destaca o anúncio recompra de até 13,4 milhões de ações da Vitru, equivalente a 10% das ações em circulação. As ações serão adquiridas a preços de mercado e mantidas em tesouraria para posterior cancelamento ou alienação. A empresa destacou que a recompra tem como objetivo maximizar o retorno dos acionistas.

A Vitru Educação registrou um lucro de R$ 62,2 milhões no 2T24, uma queda de 33% em comparação ao ano anterior, “impactada principalmente por uma linha de IR/CSLL negativa em R$ 13 milhões contra ganho fiscal de R$ 25 milhões no 2T23”, explica a Genial.

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Apesar disso, conforme a Genial, as receitas aumentaram 11%, alcançando R$ 577 milhões, impulsionadas pelo crescimento de alunos no segmento de graduação à distância. O Ebitda ajustado atingiu R$ 253 milhões, uma alta de 22% na base anual. Para o BTG Pactual, os resultados vieram acima das suas expectativas reduzidas, graças a melhorias consideráveis nas suas provisões.