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A Via (VIIA3) informou nesta quarta-feira (12) que celebrou, por meio de suas subsidiárias, contrato de aquisição de 100% do capital social da logtech CNT, acelerando a oferta de serviços de fulfillment e full commerce de forma agnóstica no e-commerce brasileiro.
O valor da operação não foi revelado.
Segundo comunicado, a operação está alinhada à estratégia de consolidar a Via como um dos grandes players de e-commerce no Brasil.
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A aquisição da CNT possui como principal diferencial estratégico a oferta de um pacote único de soluções de logística para operação de e-commerce e deve proporcionar uma rápida e consistente melhora no nível de serviço aos clientes e parceiros do Marketplace da Via, principalmente no que se refere à experiência de compra e velocidade de entrega de pedidos.
A transação traz diluição de custos logísticos e contribui para: aumento do NPS (NetPromoterScore) da Via; elevação do valor do cliente ao longo do tempo–LTV; e redução do custo de aquisição dos novos clientes–CAC.
Adicionalmente, a aquisição da CNT expande o portfólio de serviços para os parceiros do ecossistema atual, gerando oportunidades de cross-sell de forma agnóstica a atuais e potenciais novos parceiros ou indústrias buscando soluções completas de e-commerce.
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Sobre a CNT
A CNT é uma logtech especializada em ofertas completas para operações de e-commerce, multimarketplace e plataformas no modelo plug&play, atuando em fulfillment e fullcommerce (whitelabel) através de soluções personalizadas e baseada em tecnologias proprietárias.
A CNT possui larga experiência no setor, com track record de 11 anos na operação de fulfillment e 4 anos na operação de fullcommerce. ContacomdoiscentrosdedistribuiçãoestrategicamentelocalizadosemBarueri/SP e Serra/ES. Sua carteira de clientes conta com um portfólio diversificado de marcas de renome como Café Pilão, Goodyear, Gradiente,Santa Lolla e Kraft Heinz. Seu churn é de 5% e a taxa de retenção de 92%,dados que confirmam o valor agregado das soluções e serviços ofertados pela CNT.
“Enxergamos a aquisição como positiva, pois fortalece a construção da solução logística multiplataforma da Via, um diferencial em relação a seus principais concorrentes. Além disso, a transação prevê ganhos sinergias, principalmente na diluição de custos de armazenagem e de entregas de última milha, e marca a entrada da Via na frente de fullcommerce, ampliando seu mercado endereçável”, destaca a XP
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Contudo, mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 10 por ação, por enxergar um ambiente competitivo agressivo no segmento de e-commerce e um cenário macroeconômico desafiador para 2022.
Já o Itaú BBA, que tem a recomendação para o ativo em revisão, destaca que, apesar do tamanho aparentemente pequeno desta transação, a vê como uma importante parte da estratégia para consolidar a Via como um dos grandes players de e-commerce no Brasil.
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