Via Varejo e Marisa fecham lojas no Brasil por coronavírus; Vale compra 5 mi de testes rápidos e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo da sessão desta segunda-feira (23)

Equipe InfoMoney

Publicidade

A mineradora Vale (VALE3) comprou 5 milhões de kits de testes para detectar o coronavírus e eles serão doados ao governo brasileiro. Segundo a Vale, o kit detecta se uma pessoa tem o Covid-19 em apenas 15 minutos. O fornecedor chinês deverá entregar o primeiro lote, de 1 milhão de kits, em 27 de março, na próxima sexta-feira.

Já a Cemig (CMIG4) informou que sua subsidiária Renova, em recuperação judicial, aceitou oferta vinculante feita pela ARC Capital, G5 e XP para o financiamento da conclusão das obras do Complexo Eólico Alto Sertão III, no interior da Bahia. As obras estão paradas há anos. Já a Via Varejo e a Lojas Marisa comunicaram no final de semana que fecharam todas as suas lojas no Brasil para tentar conter a epidemia do coronavírus.

Vale (VALE3

A Vale informou que comprou 5 milhões de kits de testes do coronavírus e doará o material ao governo brasileiro. Segundo a mineradora, o primeiro lote, com 1 milhão de kits, será entregue pelo fornecedor chinês na sexta-feira (27 de março) e deverá chegar ao Brasil na semana seguinte. A Vale informou que os outros lotes com 4 milhões de kits deverão chegar ao Brasil no decorrer de abril.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Cemig (CMIG4

A Cemig informou que a sua subsidiária Renova Energia S.A., em recuperação judicial, aceitou oferta vinculante feita pela ARC Capital, G5 Administradora de Recursos e XP Vista Asset Management para financiamento da conclusão das obras do Complexo Eólico Alto Sertão III – Fase A. O oferta também é para a Renova cobrir despesas operacionais correntes. As obras do complexo de Alto Sertão III, no interior da Bahia, foram paralisadas há anos pela Renova. A subsidiária da estatal mineira entrou com pedido de recuperação judicial em dezembro do ano passado, informando dívidas de R$ 3,1 bilhões.

Via Varejo (VVAR3)

A Via Varejo comunicou no sábado que fechou todas as lojas físicas das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, por causa da epidemia do coronavírus. As lojas foram fechadas ao meio-dia do próprio dia 21 e ficarão sem funcionar por prazo indeterminado, embora a Via Varejo tenha ressaltado que o comércio eletrônico continua em operação. No total, a medida para ajudar na contenção da epidemia no Brasil envolveu o fechamento de 700 lojas da Casas Bahia e 250 do Ponto Frio. “Continuaremos a acompanhar a evolução da pandemia do Covid-19 de forma a avaliar, em linha com as medidas sanitárias e médicas em vigor, o melhor momento para a reabertura”, informou a Via Varejo.

Lojas Marisa (AMAR3

A Lojas Marisa informou no domingo que fechou todas as suas 300 lojas no Brasil, também por causa do avanço do Covid-19. “A companhia decidiu fechar as lojas físicas em todo o Brasil por tempo indeterminado, em função dos desdobramentos recentes relacionados ao Covid-19”, comunicou a varejista. A empresa também ressaltou que o comércio eletrônico continua a funcionar e os funcionários da parte administrativa trabalharão em home office a partir desta semana.

Continua depois da publicidade

Vulcabras (VULC3)

A Vulcabras Azaleia informa que decidiu paralisar todas as unidades fabris e escritórios da companhia em razão do coronavírus. A empresa permanecerá em férias coletivas por um período de 21 dias, contados a partir do dia 23 de março de 2020, exceto alguns departamentos essenciais que trabalharão de forma remota e com a equipe reduzida.

“Esta decisão está alinhada ao conjunto de medidas já adotadas pela companhia visando preservar a segurança das pessoas envolvidas em suas atividades e também para colaborar na redução da transmissão da covid-19, em conformidade com as orientações proferidas pelas autoridades”, explica a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A empresa afirma ainda que, neste momento, não há como precisar os impactos a longo prazo no cenário econômico, e, em especial, os impactos nas operações da companhia.

Guararapes (GUAR3)

A Guararapes anunciou na sexta-feira à noite o fechamento de todas as lojas da Riachuelo desde o último sábado, por tempo indeterminado, por conta da epidemia do novo coronavírus (covid-19).

Na quinta, a empresa havia informado que suspendeu as atividades das fábricas que possui em Fortaleza e Natal e que deu férias coletivas a todos os 12 mil funcionários que trabalham nos parques fabris.

Portobello (PTBL3)

A Portobello, uma das maiores fábricas de cerâmicas do Brasil, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A Portobello obteve um lucro líquido de R$ 13,1 milhões em 2019, uma queda de 90% em comparação aos R$ 134 milhões de 2018. O lucro líquido apenas no quarto trimestre também caiu, 68% sobre igual período de 2018, para R$ 9,1 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 30,2 milhões no quarto trimestre de 2019, uma retração de 56% sobre igual período de 2018. O Ebitda do ano inteiro foi de R$ 128,8 milhões, queda de 55% sobre 2018. Os resultados da Portobello vieram mais fracos que em 2018 porque, afirma a empresa, aumentaram os custos da energia – o negócio da cerâmica demanda muito combustível para os fornos.

A receita líquida da empresa avançou 11,5% no quarto trimestre do ano passado, sobre 2018, para R$ 382,2 milhões. No ano inteiro, a receita líquida avançou 6,8% para R$ 1,11 bilhão. Os resultados são recorrentes. Como ganhos não recorrentes, a Portobello obteve R$ 41 milhões em créditos fiscais reconhecidos pelo judiciário e outros R$ 170 milhões com um precatório relativo ao crédito do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.

A empresa comentou que usou os recursos para investir em melhorias na área industrial, sobretudo na marca Pointer, e para reforçar o fluxo de caixa.

A Portobello também ampliou sua presença nos Estados Unidos. Embora os dados em geral da Portobello sejam bons, a empresa teve aumento na relação dívida líquida sobre o Ebitda, que passou de 1,64 vezes (1,64x) em 2018 para 3,32 vezes (3,3x) no final de 2019. A empresa fechou 2019 com uma dívida líquida de R$ 427,1 milhões. Segundo a Portobello houve alongamento na dívida e 69% têm vencimento em longo prazo. A administração irá propor a distribuição de R$ 6,2 milhões em dividendos aos acionistas.

Mitre (MTRE3)

O banco Itaú BBA iniciou a cobertura dos papéis da construtora e incorporadora Mitre, que atua na capital paulista. A Mitre recentemente fez oferta pública de ações na B3 e na avaliação do BBA “está bem posicionada para participar da retomada do mercado imobiliário na cidade de São Paulo pelos próximos anos”.

O BBA comenta que após o sell-off na B3 provocado pelo coronavírus, a ação da Mitre está em um ponto bom de entrada, com a perda de 44% do valor desde o IPO em fevereiro. “Na nossa visão, a avaliação da Mitre não incorporou o crescimento nos lançamentos (de imóveis) após o sell-off. Como fatores de risco, apontamos o aumento da competição no segmento médio e médio-alto imobiliário, porque as construtoras levantaram mais de R$ 3,3 bilhões com as ofertas de ações desde julho de 2019”, comenta o BBA.

O banco fixou preço-alvo de R$ 17,70 para a ação MTRE3 em 2020, uma alta de 64% sobre os valores da última sexta-feira na B3. A nota é outperform – acima da média.

Aproveite as oportunidades para fazer seu dinheiro render mais: abra uma conta na Clear com taxa ZERO para corretagem de ações!

(Com Bloomberg e Agência Estado)