Venda da Oi a rivais TIM, Vivo e Claro deve ter restrições, diz Cade

Caso a operação seja concretizada, será necessário um acordo que inclua medidas como a venda de ativos, diz presidente do órgão

Estadão Conteúdo

Loja da Oi Móvel/Oi telecomunicações em São Paulo (Foto: Paulo Fridman/Corbis via Getty Images)

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A compra da Oi Móvel pelo trio TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro tem “chances mínimas” de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sem restrições, disse o presidente do órgão, Alexandre Barreto.

Ontem, depois do fim da exclusividade da Highline – empresa de infraestrutura para telecomunicações – pela Oi (OIBR3;OIBR4), as concorrentes passaram a ficar em pé de igualdade na disputa pela tele.

Ao Estadão/Broadcast, Barreto disse que, caso a operação seja concretizada, será necessário um acordo que inclua medidas como a venda de ativos.

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Segundo ele, a compra exigiria uma análise “mais detida” do Cade por se tratar de concorrentes adquirindo outra em um mercado já concentrado.

O Cade considera um domínio de mercado acima de 20% como alto. Hoje, Vivo, Claro e TIM estão acima do patamar mesmo sem a divisão dos ativos da Oi.

Barreto considera o caso complexo. “Quanto maior a complexidade da operação, maior o tempo de análise necessária”, completou. O Cade tem prazo máximo de 330 dias para julgar uma fusão ou aquisição. As empresas dependem de aval do órgão para fechar o negócio.

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