Publicidade
SÃO PAULO – Segundo a BM&FBovespa, o exercício das opções sobre ações movimentou R$ 2,59 bilhões nesta segunda-feira (18). Deste total, R$ 2,43 bilhões vieram do exercício de opções de compra e os R$ 166 milhões restantes vieram de opções de venda.
Entre as cinco opções mais movimentadas, destaque para as ações da Petrobras (PETR4), com as duas primeiras colocações. A opção de compra de PETR4 a R$ 10,00 movimentou R$ 130,56 milhões, enquanto o contrato de compra das ações a R$ 11,00 teve volume de R$ 104,65 milhões.
O terceiro contrato mais movimentado foi o de compra de Itaú Unibanco (ITUB4) a R$ 31,26, com volume de R$ 84,26 milhões. Em seguida aparece a Cielo (CIEL3) a R$ 33,81, com o contrato de compra movimentando R$ 77,63 milhões. Completa a lista as opções de compra de Vale PN (VALE5) a R$ 13,23, com volume de R$ 70,05 milhões.
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
O que é uma opção?
A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa. Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato.
Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido.
Dados históricos dos vencimentos de opções:
Continua depois da publicidade
Vencimento | Opções de compra (R$ milhões) |
Opções de venda (R$ milhões) |
Total (R$ milhões) |
18/07/2016 | 2.433 | 166 | 2.599 |
20/06/2016 | 1.357 | 919 | 2.276 |
16/05/2016 | 1.219 | 859 | 2.078 |
18/04/2016 | 3.385 | 272 | 3.650 |
21/03/2016 | 3.315 | 481 | 3.790 |
15/02/2016 | 833 | 1.507 | 2.330 |
18/01/2016 | 228 | 1.697 | 1.920 |
21/12/2015 | 386 | 2.286 | 2.672 |
16/11/2015 | 602 | 936 | 1.530 |
19/10/2015 | 1.721 | 751 | 2.470 |
21/09/2015 | 1.023 | 1.281 | 2.304 |
17/08/2015 | 479 | 1.564 | 2.040 |
20/07/2015 | 887 | 1.165 | 2.050 |
15/06/2015 | 946 | 1.593 | 2.530 |
Fonte: BM&F Bovespa
Vencimento eleva volatilidade
A forte oscilação verificada em dias de vencimento de derivativos reflete a disputa entre “comprados” e “vendidos”. De modo geral, os “comprados” apostam na alta das ações, enquanto os “vendidos” visam o fraco desempenho dos papéis.
Neste cenário, os “comprados” tendem a adquirir grandes quantidades de ações, na tentativa de elevar seu preço, enquanto os “vendidos” promovem a venda dos papéis, com o intuito de derrubar as cotações.
Vale lembrar que esse movimento ganha força na medida em que as ações mais negociadas nos contratos de opções costumam carregar participação significativa no Ibovespa.