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A XP Investimentos manteve recomendação neutra para a Vale (VALE3), citando preocupações relacionadas ao minério de ferro, mas reconhecendo melhorias bottom-up (em aspectos micro) importantes na tese de investimento, após reunião com o Diretor de RI e JVs da Vale, Thiago Lofiego.
A instituição continua a observar uma postura otimista quanto à perspectiva de crescimento do volume da Vale, com a meta anual de produção de 360 milhões de toneladas até 2030 sustentada por esforços contínuos de flexibilidade no portfólio.

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Em um nível macro, as discussões reforçaram a visão da casa de que os preços do minério de ferro estruturalmente acima dos US$ 100 a tonelada, com o esgotamento compensando as expectativas de aumento de capacidade, enquanto a expansão de Simandou pode enfrentar atrasos devido a desafios logísticos e geológicos.
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Além disso, a XP observa um sentimento mais otimista em relação aos Metais Básicos, apoiado por um plano de expansão mais concreto do cobre em direção a 700 mil toneladas até 2035 e uma meta de equilíbrio de níquel até 2026.
XP vê espaço para dividendos extraordinários
Após anunciar um dividendo extraordinário de cerca de US$ 1 bilhão, a Vale reiterou suas metas de dívida líquida expandida em aproximadamente US$ 15 bilhões, dentro de uma faixa de US$ 10 a 20 bilhões. Considerando o atual perfil de geração de caixa da companhia, a XP Investimentos aponta que existe espaço para distribuições extraordinárias adicionais de dividendos caso os preços do minério de ferro se mantenham na faixa de US$ 100 a 105 por tonelada ao longo de 2026.
Ao mesmo tempo, a Vale segue priorizando a conclusão de projetos de minério de ferro e a execução dos planos de crescimento do cobre mencionados anteriormente. O capex de expansão da mineradora deve se manter em níveis de US$ 1,1 a 1,4 bilhão nos próximos anos, reforçando o compromisso da companhia com investimentos estratégicos mesmo diante de espaço para dividendos adicionais.
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