Vale: Samarco passa a deter todas as licenças ambientais para reiniciar operações

Segundo a Vale, a expectativa é que a Samarco retome suas atividades usando novas tecnologias para o empilhamento de rejeitos a seco

Estadão Conteúdo

(Divulgação)

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A Samarco conseguiu todas as licenças ambientais necessárias para reiniciar suas operações, segundo informa a Vale em fato relevante. Nesta sexta, a companhia recebeu a Licença Operacional Corretiva (LOC) para o Complexo Germano, em Minas Gerais. A licença foi aprovada pela Câmara de Atividades Minerárias (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).

Segundo a Vale, a expectativa é que a Samarco retome suas atividades usando novas tecnologias para o empilhamento de rejeitos a seco. Assim, a extração de minério de ferro em Germano e a pelotização no Complexo Ubu, no Espírito Santo, só vão voltar a ocorrer após a implantação de um sistema de filtragem, com expectativa de conclusão em aproximadamente 12 meses.

“Nesse período, a Samarco continuará as atividades de preparação para volta das operações, que inclui a manutenção de equipamentos”, informa a Vale. Assim, a Samarco estima a retomada total das suas atividades pra o final de 2020.

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Com o processo de filtragem, a Samarco espera poder drenar a parte arenosa do rejeito, que representa 80% do volume total, e assim fazer o empilhamento de forma segura. Os 20% restantes serão depositados na cava Alegria Sul, uma estrutura confinada, o que, segundo a Vale, aumenta a segurança. As obras de preparação em Alegria Sul foram concluídas neste mês.

A Vale ressalta que a Samarco ajustou suas premissas de destinação de rejeitos às mudanças na regulamentação. Isso inclui redução nas capacidades da cava Alegria Sul e de armazenagem de rejeitos em Germano, que é classificada como barragem e será descomissionada.

Com todas estas medidas, a Samarco espera produzir entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas de minério por ano. Com o reinício das operações de um segundo concentrador, que pode acontecer em aproximadamente seis anos, a produção atingiria entre 14 milhões e 16 milhões de toneladas por ano.

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A empresa espera que um terceiro concentrador possa entrar em funcionamento em cerca de 10 anos, e a produção chegaria a um intervalo entre 22 milhões e 24 milhões de toneladas por ano.

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