Vale quita US$ 5 bi em linhas de crédito rotativo, IRB emitirá até R$ 900 mi em debêntures, Restoque conclui recuperação extrajudicial e mais

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta terça-feira (29)

Equipe InfoMoney

Publicidade

Na esfera corporativa, a Boa Vista (BOAS3) confirmou preço de R$ 12,20 por ação em IPO, no centro da faixa indicativa, em uma oferta que movimentou R$ 2,17 bilhões. Hoje, o mercado acompanha a estreia das novas ações da Santos Brasil (STBP3), após oferta realizada pela empresa.

A Hapvida (HAPV3) anunciou a compra do Grupo Santa Filomena por R$ 45 milhões, enquanto a Vale (VALE3) informou o pagamento de US$ 5 bilhões de suas linhas de crédito rotativo com vencimento em junho de 2022 e dezembro de 2024.

O IRB (IRBR3) está preparando uma emissão de debêntures simples, em duas séries, no valor de até R$ 900 milhões. Além disso, a Braskem (BRKM5) foi autuada pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas, enquanto a CCR (CCRO3) e a EzTec (EZTC3) vão pagar dividendos.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Confira os destaques:

Braskem (BRKM5)

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) autuou a Braskem durante a segunda edição da Fiscalização Integrada do órgão, segundo o G1. A unidade industrial, situada no município de Marechal Deodoro, recebeu multa de aproximadamente R$ 200 mil.

As irregularidades constatadas pela equipe de fiscalização do IMA-AL foram vencimento da licença ambiental, irregularidade da destinação de resíduos sólidos e também a não manifestação de transportes que sejam próprios para resíduos perigosos.

Continua depois da publicidade

Boa Vista (BOAS3)

A Boa Vista definiu o preço por ação a R$ 12,20 em sua oferta pública inicial (IPO). A empresa captou R$ 2,17 bilhões, colocando a oferta base de R$ 1,89 bilhão e o lote suplementar – não havia lote adicional. A faixa indicativa ia de R$ 10,80 a R$ 13,60.

Petrobras (PETR3;PETR4)

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar na amanhã uma ação que busca impedir a venda de refinarias da Petrobras sem licitação ou aval do Congresso Nacional. A tendência é a Corte reafirmar o entendimento fixado do ano passado pelo plenário, de que as exigências são necessárias apenas para a venda das “empresas-mãe” – no caso, a Petrobras, segundo O Globo. Para privatizar as subsidiárias, entretanto, as exigências não se aplicam.

Além disso, a Petrobras informou o início da fase não-vinculante referente à venda de suas participações em um conjunto de vinte e seis concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, localizadas na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte. Segundo a empresa, os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento.

Azul (AZUL4)

O Bradesco BBI reduziu a recomendação da Azul para neutro devido ao limitado espaço para aumento nos preços, depois que a ação se recuperou 66% desde meados de março. Segundo o banco, a ação está operando a um múltiplo de 8,6 vezes EV(Valor da empresa)/Ebitda, 23% acima do seu múltiplo histórico.

Segundo o banco, novos aumentos de preço dependem de uma recuperação mais rápida da demanda por voos. O preço-alvo para 2021 foi estabelecido em R$ 27, enquanto o preço-alvo para 2020 é de R$ 23. Em relatório, o BBI reduziu suas estimativas de Ebitda em 38% em 2020 e 5% em 2021.

Quando uma vacina contra Covid-19 estiver amplamente disponível, pode ocorrer uma recuperação mais rápida da demanda, o que poderia elevar o valuation da Azul para R$ 40, segundo o BBI. Neste cenário, a estimativa para o Ebitda em 2021 e 2022 seria ampliada em 16% e 18%, respectivamente. Por outro lado, o preço-alvo cairia para R$ 15 em um cenário de segunda onda de Covid-19 no Brasil.

Gerdau (GGBR4)

O Credit Suisse aumentou o preço-alvo para Gerdau de R$ 19 para R$ 26 por ação e manteve a recomendação outperform (desempenho acima da média). Segundo o banco, a revisão foi feita para incorporar os resultados do segundo trimestre e o aumento da demanda esperado para 2020. Além disso, o ajuste leva em conta a alta dos preços dos aços longos no Brasil, que tiveram alta de 10% em agosto e outro aumento de 10% anunciado para o período entre setembro e outubro.

Segundo o banco, a ação está operando a 6,3 vezes EV (Valor da empresa)/Ebitda de 2021, ante uma média histórica de 6 a 6,5 vezes. Além disso, o Credit prevê uma recuperação nos lucros devido à crescente demanda e aumento de preços, o que poderá levar os múltiplos para 7 a 7,5 vezes em 2021.

Hapvida (HAPV3)

A Hapvida anunciou a compra do Grupo Santa Filomena por R$ 45 milhões. O Grupo Santa Filomena é composto pela operadora de saúde Filosanitas, do Hospital Santa Filomena, três clínicas médicas e um centro de diagnóstico por imagem, todos localizados no município de Rio Claro, em São Paulo.

Segundo a empresa, a Filosanitas conta com uma carteira de cerca de 5,5 mil beneficiários de planos de saúde concentrados na região de Rio Claro. O Hospital Santa Filomena conta atualmente com 73 leitos sendo 16 leitos de UTI. A região de saúde que engloba tem população de 2,1 milhões de habitantes e cerca de 840 mil beneficiários de planos de saúde privados.

Segundo o Bradesco BBI, a compra do grupo Santa Filomena incorpora 5 mil vidas à Hapvida, com um preço médio de R$ 230 por mês. Além disso, o banco afirmou que os principais ganhos da transação virão de sinergias na verticalização de procedimentos e de uma presença mais forte em uma região com mais beneficiários.

Embora o preço da aquisição por vida pareça alto, a R$ 8 mil por vida (ante média de R$ 6 mil por vida), a compra traz ativos considerados substanciais pelo Bradesco BBI, como o hospital e um centro de diagnósticos. O banco manteve o rating Neutro e o preço-alvo de R$73 para o papel.

Vale (VALE3)

A Vale informou o pagamento de US$ 5 bilhões de suas linhas de crédito rotativo com vencimento em junho de 2022 (US$ 2 bilhões) e dezembro de 2024 (US$ 3 bilhões), que foram desembolsadas em março de 2020. Segundo a empresa, a amortização recompõe integralmente a disponibilidade das linhas de crédito rotativo ao valor original de US$ 5 bilhões.

IRB (IRBR3)

O IRB aprovou a emissão de debêntures simples, em duas séries, no valor de até R$ 900 milhões. Serão emitidas até 900 mil debêntures, em uma operação com esforços restritos (CVM 476), ou seja, voltada apenas para um grupo de investidores qualificados. A emissão está marcada para 15 de outubro de 2020. As debêntures da primeira série terão prazo de três anos, enquanto as da segunda terão prazo de seis anos.

O objetivo da operação, de acordo com a companhia, é contribuir com o reenquadramento do IRB aos critérios definidos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pelo Conselho Monetário Nacional (CVM).

Iguatemi (IGTA3)

A Iguatemi aprovou sua décima emissão de debêntures simples, em duas séries. Serão emitidas 500 mil debêntures, no valor total de R$ 500 milhões. A data de emissão será o dia 28 de setembro de 2020. Os recursos serão usados pela empresa para reforço do seu capital de giro, atividades relacionadas à gestão de seus negócios e alongamento do perfil da sua dívida. As debêntures serão emitidas com esforços restritos (CVM 476).

CCR (CCRO3)

A CCR vai pagar em 30 de outubro de 2020 o valor de R$ 373,2 milhões em dividendos, correspondentes a R$ 0,18477410142 por ação ordinária. Terão direito os titulares de ações ordinárias na base acionária de 01 de outubro de 2020, sendo que as ações passarão a ser negociadas “ex dividendos” a partir de 02 de outubro de 2020. Os acionistas terão seus créditos disponíveis em 30 de outubro de 2020.

EzTec (EZTC3)

A Ez Tec aprovou o pagamento de dividendos relativos ao exercício de dezembro de 2019 no montante de R$ 66,7 milhões, equivalentes a R$ 0,294083781 por ação ordinária. Os dividendos serão pagos aos acionistas em 02 de outubro de 2020, com base na posição acionária de 28 de abril de 2020, sendo que a partir de 29 de abril de 2020 (inclusive) as ações passaram a ser negociadas ex-dividendos.

Invepar (IVPR3B;IVPR4B)

A Invepar informou que os acionistas aprovaram em AGE a reestruturação da dívida da companhia, com autorização para o pagamento de obrigações relacionadas à 3ª e 5ª Emissões de Debêntures da companhia.Também foram realizadas assembleias gerais de debenturistas destas duas emissões, que aprovaram o pagamento de obrigações relacionadas às debêntures da companhia, utilizando parte dos recursos provenientes da operação de fusão e aquisição (M&A) da CART, equivalente ao montante de R$ 400 milhões.

Foi autorizado ainda o uso de recursos provenientes do saldo remanescente da operação da CART, além dos recursos da venda de participações nas rodovias CRA e CBN, que ainda não foram concluídas.

A empresa também se pronunciou sobre uma notícia intitulada “Invepar reestrutura dívida bilionária e transfere Metrô do Rio e Linha Amarela para investidores”. De acordo com a Invepar, o Acordo de Reestruturação da dívida da companhia prevê a possibilidade de transferência de parcela das participações da Invepar em determinados ativos que integram o pacote de garantia da 3ª e 5ª Emissões de Debêntures da Companhia.

No entanto, essa é uma das alternativas previstas no Acordo de Reestruturação, e a implementação de qualquer uma destas alternativas está sujeita a uma série de condições, incluindo os desdobramentos da decisão do Superior Tribunal de Justiça, aprovações regulatórias, dentre outras aprovações e condições. “Por este motivo, a Companhia reitera que o desenho definitivo e a implantação da reestruturação da sua dívida ainda estão sujeitos a alterações.”

TIM (TIMP3)

O conselho de administração da TIM recebeu autorização da B3 para listar suas ações no Novo Mercado. Com isso, será concluída a reestruturação societária da empresa, com extinção da TIM Participações, que será incorporada pela TIM SA.

Restoque (LLIS3)

A Restoque informou concluiu o seu processo de recuperação extrajudicial, que foi homologado ontem. A empresa obteve adesão de mais de 87% dos credores financeiros. A empresa disse ainda que fará uma nova emissão de debêntures, com vencimento em 2025 e início da amortização em 2023. As debêntures serão recebidas por todos os credores financeiros em substituição aos créditos detidos em relação à companhia.

Operação Stock Pickers: série gratuita explica como você pode ingressar e construir uma carreira bem remunerada no mercado de investimentos