Vale propõe plano para mitigar anomalia na barragem Forquilha III, em Minas

Acúmulo de material sedimentado em um dos 131 dispositivos de drenagem foi detecado em 15 de março

Estadão Conteúdo

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A Vale (VALE3) informou nesta quarta-feira, 10, que propôs um plano de ação para mitigação da anomalia identificada na barragem Forquilha III, em Ouro Preto (MG). Segundo a mineradora, trata-se de acúmulo de material sedimentado na saída de um entre os 131 dispositivos de drenagem instalados.

Todos os instrumentos de monitoramento da barragem Forquilha III indicam que as condições gerais da estrutura seguem inalteradas, garantiu a Vale, que se comprometeu a implementar ações necessárias nos próximos dias, mantendo as autoridades informadas.

O acúmulo de material sedimentado na saída do dispositivo de drenagem da barragem foi detectado no dia 15 de março deste ano.

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A proposta da Vale foi colocada sobre a mesa em reunião realizada esta semana com representantes da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais, das defesas civis, estadual e municipais, além da Agência Nacional de Mineração e da empresa de auditoria que assessora o Ministério Público, incluindo representantes do corpo técnico da Vale.

A barragem Forquilha III é parte do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale e teve protocolo de emergência em nível 3 ativado em 2019. Desde 2021, a Vale mantém uma Estrutura de Contenção a Jusante da barragem, capaz de conter seus rejeitos.

Segundo a Vale, a Zona de Autossalvamento da estrutura permanece evacuada, sem a presença de comunidades. A companhia continuará empreendendo todos os esforços visando a redução do nível de emergência da estrutura, até que sua descaracterização seja finalizada. “A Vale prioriza a segurança de seus empregados e comunidades com atuação transparente”, destacou a mineradora.