Vale dispara 5%, Petrobras cai 4% após corte do Morgan e Fibria desaba 6%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta segunda-feira

Paula Barra

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11h38: Petrobras (PETR3, R$ 14,11, -4,01%; PETR4, R$ 12,77, -3,70%)
As ações da Petrobras acentuam queda hoje após corte de recomendação pelo Morgan Stanleyde neutra para underweight (desempenho abaixo da média). O preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) é de US$ 8,50. Para o banco, os papéis têm espaço para cair 15% depois do rali iniciado em março, que fez os ativos dispararem 100% até sexta-feira. O banco cortou em 30% a estimativa para o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia para 2015 e 2016. 

11h36: Siderúrgicas
Os papéis das siderúrgicas seguem a mesma toada da Vale em meio à continuidade da disparada do preço do minério de ferro. Entre as maiores altas do Ibovespa, aparecem as ações da CSN (CSNA3, R$ 7,48, +3,46%) e Usiminas (USIM5, R$ 6,07, +1,51%). Gerdau (GGBR4, R$ 10,59, +0,38%) registra alta mais amena, enquanto Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 10,45, -0,19%) tem leve queda.

11h17: Suzano (SUZB5, R$ 14,07, -5,20%) e Fibria (FIBR3, R$ 40,47, -6,47%)
As ações da Fibria e Suzano – ambas do setor de papel e celulose – caem forte hoje, figurando neste momento como as maiores quedas do Ibovespa. As empresas, grandes exportadoras, são penalizadas pela forte queda do dólar nos últimos dias. Analistas começam a trabalhar com um cenário mais otimista para o câmbio. Segundo a WIA Investimentos, o real pode começar a queimar a mão de traders de curto prazo com aposta de Federal Reserve mais “dovish” e alta da Selic, abrindo chance para cair para a faixa de R$ 2,85 e R$ 2,90.  

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Também no setor, mas menos penalizada pelo câmbio por ser menos dependente da exportação, as units da Klabin (KLBN11) caem 1,04% hoje, a R$ 18,11. A empresa, maior fabricante brasileira de papéis para embalagens, anunciou nesta segunda-feira seu resultado do primeiro trimestre. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 728,6 milhões no período, revertendo o ganho de R$ 607,2 milhões apurado um ano antes.

10h52: Vale (VALE3, R$ 24,34, +4,91%; VALE5, R$ 19,28, +2,99%)
As ações da Vale voltam a disparar nesta sessão com a alta do preço do minério de ferro. Semana passado os papéis lideraram os ganhos do Ibovespa, com os ordinários atingindo alta de 30%. Na China, os contratos futuros da commodity sobem 5,2% pela quarta sessão consecutiva, atingindo a máxima de um mês. Desde a mínima do ano, o preço já sobe mais de 20%, tendo entrado na sexta-feira em “bull market” (que configura uma superior a 20% desde o último fundo). 

Além disso, hoje, a Vale informou que escolheu o Barclays para assessorá-la na venda de alguns ou todos os seus ativos de carvão na Austrália, disseram duas fontes próximas do tema nesta segunda-feira, em um momento em que a companhia busca levantar dinheiro para superar a derrocada do preço das commodities. A empresa precisa de capital para continuar desenvolvendo uma mina de minério de ferro gigante na Amazônia, após seus resultados serem afetados pela queda de preços da maioria de seus produtos mais importantes, liderada pelos do minério de ferro.

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10h44: Diagnósticos da América (DASA3, R$ 10,46, +6,72%)
A empresa de diagnósticos Dasa informou nesta segunda-feira ter recebido correspondência de sua acionista controladora sobre intenção de realizar oferta voluntária de compra de ações da empresa em circulação no mercado. Segundo fato relevante divulgado pela Dasa, a controladora Cromossomo Participações está disposta a oferecer R$ 10,50 por ação da empresa no mercado, preço que poderá ser ajustado. O objetivo é retirar a Dasa do segmento especial Novo Mercado da BMF&Bovespa.

10h11: Hypermarcas (HYPE3, R$ 20,16, +0,40%)
Dando continuidade à temporada de balanços, a
 companhia de medicamentos e produtos de consumo Hypermarcas teve lucro líquido de R$ 90,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, praticamente em linha com o resultado do ano anterior. A média das estimativas de analistas obtidas pela Reuters apontava lucro de R$ 93 milhões de reais entre janeiro e março. Segundo o Bradesco BBI, a companhia está bem posicionada para ganhar participação no mercado e melhorar a rentabilidade no futuro.

10h10: Gafisa (GFSA3, R$ 2,78, +0,36%)
A Gafisa
viu vendas subirem no primeiro trimestre sobre um ano antes, formadas em sua maior parte por unidades em estoque, enquanto os lançamentos recuaram no período. Entre janeiro e março, os lançamentos caíram 41% na comparação anual, a R$ 313,6 milhões. No segmento Gafisa, voltado para imóveis de médio e alto padrão, os lançamentos foram de R$ 75,2 milhões, queda anual de 74%, enquanto na Tenda (baixa renda) foram de R$ 238,3 milhões, alta de 31%.

10h08: Gol (GOLL4, R$ 8,38, +1,82%)
A Gol informou nesta segunda-feira que seu yield, indicador que mede os preços de passagens, recuou 8% no primeiro trimestre na base de comparação anual, contribuindo para que a receita por passageiro líquida, Prask, caísse 5,7% no mesmo período. A Gol já havia alertado para uma continuidade na tendência de queda do yield no primeiro trimestre, após o ritmo mais fraco da economia ter contribuído para uma baixa anual de quase 9% do indicador durante o quarto trimestre.