Vale assume compromissos de R$ 24,7 bilhões até 2057 para manter ferrovias

Desembolsos para as prorrogações antecipadas de concessões ferroviárias já vinham sendo considerados no planejamento de longo prazo, disse a empresa

Estadão Conteúdo

Minério de ferro da Vale (Agência Vale)

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A Vale (VALE3) informou ao mercado que seu Conselho de Administração aprovou nesta quarta-feira termos aditivos para a prorrogação antecipada do prazo dos contratos de concessões ferroviárias da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), por 30 anos, a partir do vencimento dos contratos vigentes em 2027, ou seja, até 2057.

A mineradora irá assinar os termos aditivos nos próximos dias, onde assumirá compromissos totais estimados em R$ 24,7 bilhões a serem executados até 2057, sendo R$ 11,8 bilhões para pagamento de outorga, R$ 9 bilhões com contrapartidas Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) e Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), e R$ 3,9 bilhões com demais compromissos, dentre eles a ampliação do serviço de trem de passageiros e obras para a redução de conflitos urbanos.

Segundo a Vale, os desembolsos para as prorrogações antecipadas de concessões ferroviárias já vinham sendo considerados no planejamento de longo prazo da empresa, sendo que “reconhecerá em seu balanço patrimonial, no respectivo trimestre da assinatura dos termos aditivos, a valor presente, ativos intangíveis relativos à totalidade dos compromissos”.

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“Tais compromissos não impactarão o Ebitda, e menos de 5% dos compromissos serão contabilizados como Capex, porém a amortização dos ativos intangíveis é redutora do lucro líquido”, complementa a Vale, reiterando que as prorrogações antecipadas são vantajosas para a sociedade, uma vez que apresentam uma série de benefícios para as comunidades próximas às suas concessões e para o desenvolvimento econômico do País.

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