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SÃO PAULO – Você está enjoado da cor do seu carro, mas não quer vendê-lo ou trocá-lo por outro? Ou ainda, está pensando em trocar a cor do veículo mais velho que você possui, para um tom mais comum como prata ou preto? Fique atento com o serviço, pois se for mal feito, poderá sair mais caro do que você esperava, com a desvalorização e uma dificuldade maior para revendê-lo.
Segundo o consultor da Molicar, Vitor Meizikas Filho, a troca de pintura exige que o carro seja desmontado, o que pode gerar uma depreciação. “A mudança teoricamente pode ser viável, mas tem que ver se é viável economicamente. Todo o carro que foi desmontado vai ter pouca procura”, diz.
Preços da mudança
O consultor explica que o preço do serviço é sempre calculado de acordo com as horas trabalhadas para a mudança, além das taxas que o proprietário terá que pagar no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para mudar os documentos. “O motorista que for fazer um orçamento pode se assustar. O preço pode chegar a um terço de um popular zero“, afirma.
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Meizikas também explica que a maioria das mudanças de cores são feitas em carros populares que fazem parte de frotas de empresas. “Normalmente, essas empresas já pagaram mais barato pelo carro”, explica.
O serviço também costuma ser procurado pelas pessoas que possuem um carro velho, com mais de 20 anos de idade, e querem mudar a cor para vendê-lo. Segundo o consultor, muitos desses proprietários querem pintar o veículo com uma cor mais comum atualmente, como prata ou preto.
“Mas se o serviço for mal feito, vai ficar difícil vender e, às vezes, vale mais a pena vender o carro mais velho, na cor amarela, do que pintá-lo de prata. Até porque, nos mais antigos, você recebe mais pela originalidade”, finaliza Meizikas.