Vai ficar na promessa? Trump dá condição para corte de impostos nos EUA – e não era o que o mercado esperava

A reforma fiscal, que resultaria em uma carga tributária menor para consumidores e empresas, era um dos principais pilares da área econômica do republicano

Mário Braga

Publicidade

SÃO PAULO – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode ter decepcionado muitos investidores que contavam com um corte massivo de impostos como uma de suas principais diretrizes econômicas. 

Nesta quarta-feira (12), o republicano disse que só poderá implementar uma reforma fiscal, com redução da carga tributária, depois que aprovar a reforma do sistema de saúde. “Nós vamos ter uma reforma de impostos fenomenal, mas eu tenho que resolver o sistema de saúde primeiro”, disse, de acordo com o MarketWatch.

Nesta quarta-feira, às 12h30, as bolsas de Nova York registravam quedas da ordem de 0,30%, refletindo também apreensão em torno do risco geopolítico envolvendo a participação dos EUA nas questões da Síria e da Coreia do Norte.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A lógica por trás da declaração de Trump é que o Trumpcare resultaria em corte profundos no orçamento norte-americano, que compensariam a perda de arrecadação resultante da diminuição de impostos. Em uma entrevista ao programa Fox Business Network, o presidente estimou que a substituição do Obamacare economizaria US$ 900 bilhões.

A reforma fiscal, que resultaria em uma carga tributária menor para consumidores e empresas, era um dos principais pilares da área econômica do republicano e uma das grandes expectativas de investidores para alavancar o crescimento dos EUA nos próximos anos.

A condição explicitada por Trump, no entanto, preocupa os mercados uma vez que, em seu primeiro grande teste no Congresso, o bilionário não foi capaz de angariar o apoio necessário, apesar de seu partido ter maioria na Câmara e no Senado.

Continua depois da publicidade

O presidente, no entanto, negou que os republicanos “falharam” em aprovar a reforma do sistema de saúde. “Nós ainda estamos negociando e vamos continuar negociando”.