Unifique (FIQE3) dobra lucro no 2º tri de 2022, OceanPact (OPCT3) tem prejuízo de R$ 76,6 mi e mais destaques de balanços

Eletromidia, Profarma, d1000, Kora, Boa Vista, entre outras, divulgaram seus resultados na noite da última quarta-feira (10)

Equipe InfoMoney

(Divulgação/Imprensa OceanPact)

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A temporada de resultados do segundo trimestre de 2022 (2T22) ganha força nesta reta final e, além de blue chips como Banco do Brasil (BBAS3) e BRF (BRFS3), outras empresas de menor capitalização divulgaram seus números para o período. Confira abaixo:

Allpark Estapar (ALPK3)

A Allpark Estapar (ALPK3) diminuiu em 39,9% o prejuízo no 2T22, para R$ 36,323 milhões. O Ebitda ajustado gerencial subiu para R$ 38,761 milhões (de R$ 726 mil no 2T21), com margem Ebitda ajustado gerencial subindo 13,7 pontos percentuais, para 14,2%.

A receita líquida da Allpark subiu 55,8% no trimestre, para R$ 273,686 milhões.

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Alper (APER3)

A seguradora Alper (APER3) teve um lucro líquido de R$ 3,8 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), alta de 87,5% na comparação com os R$ 2,03 milhões de igual período de 2021.

A receita líquida da companhia saltou de R$ 32, 6 milhões para R$ 53,6 milhões, alta de 64,1%. O Ebitda ajustado saltou 79,7%, para R$ 11,2 milhões.

Confira os destaques da temporada de balanços

“Esse crescimento é fruto de uma combinação de iniciativas orgânicas e de aquições. Em maio, iniciamos as vendas de planos de saúde e odontológicos em algumas agências da Caixa Econômica Federal”, explicou a companhia em documento publicado na noite desta quinta-feira (10).

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Banco Pine (PINE4)

O Banco Pine teve um lucro líquido de R$ 4,5 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), crescimento de 150% em relação ao resultado de R$ 1,8 milhão no 1T22 e de 246% em relação aos R$ 1,3 milhão do 2T21.

Já a receita de prestação de serviços e tarifas foi a R$ 8,7 milhões, queda de 13% na comparação anual.

A margem líquida de juros do banco avançou 0,33 ponto percentual, para 3,77%, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 0,6% para 0,9%, uma alta de 0,3 ponto percentual.

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Lavvi (LAVV3)

A construtora Lavvi (LAVV3) lucrou de forma líquida R$ 34 milhões no segundo trimestre de 2022, número 63% menor do que os R$ 91 milhões registrados em igual período do ano passado.

O recuou se dá acompanhado, em parte, a queda da receita líquida, que saiu de R$ 260 milhões para R$ 180 milhões – recuo de 31% na base anual. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 25,1 milhões, queda de 72% na mesma comparação.

OceanPact (OPCT3)

A OceanPact, empresa de serviços marítimos, apresentou prejuízo líquido de R$ 76,6 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), ante lucro de R$ 25,9 milhões em igual período de 2021.

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“Apesar da evolução dos resultados operacionais, principalmente na comparação com o mesmo período de 2021, o impacto do resultado financeiro negativo, diferentemente do 1T22 e 2T21 em que foi positivo, em função da variação cambial e dos juros e encargos bancários redundou em prejuízo neste trimestre”, destacou a companhia.

A receita líquida subiu 25,2% na base anual, para R$ 246,8 milhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 38,6 milhões, alta de 9,9%. Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada caiu 2,2 pontos percentuais (p.p.), para 15,6%.

Mater Dei (MATD3)

A rede hospitalar Mater Dei reportou lucro líquido ajustado de R$ 62 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 17% em relação ao 2T21 e de 16% contra o trimestre anterior. No período, a margem líquida ajustada atingiu 14,3%, 5,5pp abaixo na comparação anual e 1,3pp com relação ao 1T22.

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No 2T22, a Receita Líquida atingiu R$ 434 milhões, crescimento de 62% contra o mesmo período do
ano anterior e de 27% em relação ao 1T22.

D1000 (DMVF3)

A rede D1000 (DMVF3) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 13,2 milhões no 2T22. O prejuízo reportado no 2T21 pela D1000 foi de R$ 2,4 milhões.

Já o Ebitda teve um crescimento de 166%, indo a R$ 22,7 milhões, com margem Ebitda chegando a 5,8%. A receita bruta da rede ficou em R$ 393,2 milhões, alta de 34,3% na relação com o 2T21.

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Allied (ALLD3)

A Allied (ALLD3) registra lucro líquido contábil de R$ 24,1 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de 84,2% na comparação anual.

O Ebitda ajustado somou R$ 69,8 milhões, recuo de 42,8% em relação ao mesmo período de 2021.

Rossi (RSID3)

A Rossi (RSID3) reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 59,6 milhões no 2T22.

A Rossi (RSID3) reportou também Ebitda ajustado negativo de R$ 24,80 milhões melhorando em 63,2% o resultado do 2T21, que também foi negativo. A receita líquida foi zero no trimestre, contra os 16,9 milhões de um ano atrás.

Traders Club (TRAD3)

A plataforma de educação financeira e inteligência de mercado Traders Club registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,871 milhão no segundo trimestre de 2022. A cifra é 75,2% maior que a do mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebtida) ajustado ficou negativo em R$ 4,453 milhões, ante Ebtida de R$ 1,139 milhão um ano antes.

A receita líquida da empresa cresceu 2,4% ano a ano, para R$ 23,791 milhões.

A Traders Club destacou o crescimento de 38% no número de usuários cadastrados, para 693 mil.

Unifique (FIQE3)

A Unifique (FIQE3) dobrou lucro líquido no 2T22, indo a 33,9 milhões. A companhia teve R$ 16,9 milhões de lucro líquido no 2T21, de modo que o aumento foi de 100,9% no 2T22.

O Ebitda recorrente cresceu 49,1%, indo a R$ 79,4 milhões, com margem Ebitda recorrente caindo 0,2 ponto percentual, para 50,3%. A receita operacional líquida cresceu 49,8%, chegando a R$ 158 milhões.

Boa Vista (BOAS3)

A Boa Vista (BOAS3) registrou lucro líquido ajustado caixa foi de R$ 161,6 milhões no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 78% na comparação com igual etapa do ano passado.

O Ebitda Ajustado cresceu 56,4% no 2T22 contra o 2T21, resultado do crescimento das receitas, crescimento do OPEX em proporção inferior ao crescimento da receita e da melhora dos resultados operacionais das empresas adquiridas.

Kora (KRSA3)

A Kora Saúde (KRSA3) saiu de lucro de R$ 18,3 milhões no segundo trimestre de 2022 para prejuízo líquido de R$ 2,8 milhões no segundo trimestre 2021.

Eletromidia (ELMD3)

A Eletromidia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 7,333 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo as perdas de R$ 5,982 milhões registradas em igual período de 2021.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) teve expressivo avanço de 393,1% na base anual, para R$ 44,236 milhões.

A receita líquida subiu 166,4% na comparação ano a ano, totalizando R$ 188,974 milhões na mesma base de comparação. Desta forma, a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) teve alta de 10,8 pontos percentuais ante o 2T21, para 23,4%.

A rede de painéis da Eletromidia atingiu 69,8 mil faces publicitárias no 2T22, aumento de 13,1 mil faces quando comparado com o 2T21 e 6,5 mil faces quando comparado com o 1T22. “A expansão, tanto no ano, quanto no trimestre, está alinhada com a estratégia da companhia de ter o portfólio mais completo, além de uma presença massiva nos principais centros urbanos do país”, destacou.

A vertical de edifícios apresentou uma adição de 6,5 mil faces e 1,1 mil faces quando comparado com o 2T21 e 1T22, respectivamente, totalizando 28,3 mil telas no 2T22. A divisão de ruas apresentou o maior crescimento no 2T22, encerrando o trimestre com mais de 6 mil telas.

Profarma (PFRM3)

A Profarma (PFRM3) teve lucro líquido de R$ 66,2 milhões no 2T22, alta de 96,3%.

O Ebitda da Profarma (PFRM3) subiu 80,5%, chegando a R$ 33,7 milhões. A margem Ebitda subiu 1,3 ponto percentual, a 3,4%. A receita líquida do período subiu 23,8%, indo a R$ 1,929 bilhão, em relação ao mesmo trimestre de 2021.

RNI ( RDNI3)

A RNI, incorporadora imobiliária e construtora, registrou um lucro líquido de R$ 7 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), avanço de 144% na comparação anual.

A receita líquida foi a R$ 187,021 milhões, salto de 100% na comparação com abril e junho do ano passado.
No 2T22, as vendas líquidas totalizaram R$ 211 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV), crescimento de 20% versus o 2T21.

“Continuamos a observar oportunidades importantes com relação à demanda de nossos produtos voltados para o programa Casa Verde e Amarela (Faixa 3), no 2T22 o volume de vendas líquidas bateu novo recorde, comparando com o histórico dos últimos 8 anos da companhia, sendo possível registrar um ganho de preço médio para esse produto de 10% no primeiro semestre de 2022 versus o primeiro semestre de 2021, passando o valor de 172 mil para 190 mil”, apontou.

Foram lançados 2 empreendimentos no 2T22, ficando em linha com o 1T22, totalizando R$ 164 milhões de VGV lançado.

AEGEA

A AEGEA Saneamento teve prejuízo de 32,8 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo lucro de R$ 126,9 milhões no segundo trimestre de 2021.

O Ebitda atingiu R$ 485,4 milhões no 2T22, um crescimento de 22,0% em relação ao 2T21. A Margem Ebitda consolidada da Aegea atingiu 54,9%.

Dexxos Participações (DEXP3;DEXP4)

A Dexxos Participações reportou um lucro líquido de R$ 35,8 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 55,3% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta quinta-feira (11).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 70,4 milhões no 2T22, um crescimento de 2,1% em relação ao 2T21.

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