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SÃO PAULO – A Um Investimentos divulgou nesta segunda-feira (3) a sua carteira de dividendos recomendada para este mês. Em relação à carteira antecedente, a corretora reduziu a alocação em Cemig (CMIG4) de 25% para 10% e a incluiu as units de sua controlada no segmento de transmissão, a Taesa (TAEE11), com fatia de 15%.
Desempenho
No mês passado, a carteira da Um registrou declínio de 2,06%, ante avanço de 1,72% do Ibovespa. Para a equipe de análise da corretora, porém, o desempenho neste semestre, em geral, deverá mostrar melhora, que poderá refletir na performance das ações.
“Acreditamos que teremos um segundo semestre de maior aquecimento econômico, com um consumo interno mais forte, e já podendo ser possível verificar uma leve recuperação da produção industrial”, avaliaram os analistas.
Não perca a oportunidade!
Ativos recomendados:
Coelce – (COCE5): “A companhia possui reduzido risco regulatório (já passou pela revisão tarifária e o prazo de sua concessão expira apenas em 2030), elevado dividend yield (8,5%) e múltiplos atrativos”, explicaram os analistas.
CCR Rodovias – (CCRO3) – Segundo o time de análise, a CCR possui atrativa política de payout, tendo distribuído 89,2% do lucro referente ao exercício de 2011, boa previsibilidade na geração de receita via explorações de rodovias, associada às elevadas margens operacionais, avanço das receitas complementares, composta pelos resultados da ViaQuatro, Controlar e Sem Parar e foco de investimentos voltado para projetos que possibilitem a manutenção da taxa de retorno da companhia em dois dígitos.
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Cemig – (CMIG4) – A UM explica que a alocação foi reduzida para 10%, em função das recentes notícias relacionadas à renovação das concessões, como a recente mudança na Medida Provisória referente à extinção das concessões. “Apesar dos fundamentos da companhia permanecerem sólidos, o braço de distribuição da companhia possui vencimento em 2016 (Cemig distribuição representa 27% do EBITDA da companhia), o que leva a crer que seria interessante reduzir a exposição nos ativos da companhia até o pronunciamento oficial do governo, previsto para setembro”, acrescenta a equipe de análise.
Energias do Brasil – (ENBR3) – “A empresa tem atratividade dos múltiplos, elevado dividend yield (5,5%) e elevado potencial de upside com relação ao consenso do mercado”, disseram os analistas.
Grendene – (GRND3) – De acordo com a corretora, a Grendene tem sólida posição no segmento de calçados e no perfil defensivo de seu negócio, dado o baixo ticket médio de seus produtos. Destacamos que tradicionalmente o segundo trimestre apresenta vendas mais fracas, devido à sazonalidade, porém, no segundo trimestre a empresa surpreendeu as expectativas dos investidores, com aumento do volume no mercado interno, aumento da participação de mercado e crescimento da margem bruta, reforçando nosso otimismo frente ao desempenho dos próximos trimestres.
Taesa – (TAEE11) – A equipe da Um explicou que adicionou as ações da Taesa por conta dos contratos de concessão sem revisão tarifária e com vencimento a partir de 2030, o que reduziu os riscos regulatórios, elevado dividend yield (6,64%), com payout de 88% e sólido histórico e baixo Capex , elevada margem operacional (87%) e recente aumento da liquidez, em virtude do “re-IPO”, para se adequar ao nível de governança corporativa nível 2.
Confira as recomendações para setembro: