UBS vê alívio para petróleo antes de queda de demanda em 2020

O banco suíço vê o petróleo Brent subindo para US$ 65 o barril em três meses, cerca de 8% acima dos níveis atuais

Bloomberg

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(Bloomberg) — Os preços do petróleo devem subir nos próximos meses, à medida que os estoques globais encolherem, antes de cair em 2020 com os problemas de demanda induzidos pela guerra comercial voltando a assombrar o mercado, segundo o UBS.

O banco suíço vê o petróleo Brent subindo para US$ 65 o barril em três meses, cerca de 8% acima dos níveis atuais, segundo nota dos analistas, incluindo Giovanni Staunovo. No entanto, o preço cairá para US$ 63 em seis meses e US$ 60 em 12 meses, disse o UBS.

Embora a dinâmica da oferta e da demanda sazonal deva sustentar o petróleo durante o restante deste ano, a disputa comercial EUA-China ressurgirá como o principal fator para direcionar os preços em 2020, disse o banco.

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O UBS reduziu sua previsão de crescimento do produto interno bruto global para o próximo ano de 3,6% para 3,4% e também cortou sua estimativa para a expansão do consumo de petróleo de 1,2 milhão para 1 milhão de barris por dia.

“Se as tensões comerciais aumentarem, o crescimento da demanda por petróleo poderá abrandar ainda mais no ano que vem e representar riscos negativos para nossas novas previsões”, escreveram os analistas. “Os três frágeis exportadores de petróleo (Venezuela, Irã e Líbia) ainda podem influenciar o resultado para 2020”, seja de maneira otimista ou pessimista, disseram.

O UBS também cortou suas projeções para o WTI em US$ 5 o barril para US$ 58 em seis meses e US$ 55 em 12 meses. O WTI é negociando atualmente perto de US$ 56 o barril.

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Do lado da oferta, o banco vê a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados provavelmente estendendo o acordo de corte de produção que vai até o final do primeiro trimestre. Mas, um pequeno aumento na produção dos países de fora da Opep e a queda no crescimento da demanda significam que o mercado terá excesso de oferta de cerca de 500 mil barris por dia em 2020, disse.

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