Turbulência cambial em mercados emergentes é obstáculo para Philips

Após um grande avanço sobre países como a China, Índia e Rússia nos últimos anos, mais de um terço das vendas da empresa agora vêm das economias mundiais em desenvolvimento

Reuters

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AMSTERDÃ – A Philips disse nesta terça-feira que a volatilidade do câmbio em mercados emergentes como Turquia, Argentina e Indonésia e fraqueza nas encomendas de equipamentos de saúde vão implicar em um lento começo de ano.

Há muito conhecida por seus produtos de áudio e vídeo, a Philips não conseguiu enfrentar a concorrência de rivais asiáticas de baixo custo e, em vez disso, mudou seu foco para equipamentos de saúde e iluminação de consumo de energia mais eficiente como parte de uma ampla reestruturação.

Após um grande avanço sobre países como a China, Índia e Rússia nos últimos anos, mais de um terço das vendas da empresa agora vêm das economias mundiais em desenvolvimento.

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“O que me preocupa são as flutuações cambiais e a agitação em alguns países, por exemplo a Turquia, ou o peso na Argentina ou a rúpia indonésia”, disse o presidente-executivo, Frans van Houten, à Reuters Insider.

A Philips divulgou lucro antes de juros, impostos e amortização (Ebita) melhor que o esperado para o quarto trimestre e atingiu metas financeiras para o ano inteiro, graças a melhoras em todos os seus negócios depois de dois anos de cortes de custos, venda de negócios com baixo retorno e direcionamento de novos produtos para mercados emergentes.

O Ebita do quarto trimestre ficou em 884 milhões de euros (1,2 bilhão de dólares), ante um prejuízo de 50 milhões de euros no ano anterior. A companhia teve lucro líquido de 412 milhões de euros ante prejuízo de 420 milhões de euros. As vendas subiram 7 por cento, para 6,8 bilhões.

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Analistas previam, em média, lucro líquido em 455 milhões de euros e Ebita de 839 milhões sob vendas de 6,8 bilhões de euros.