TST autoriza Petrobras a suspender repasse a sindicato em meio à greve; Marisa anuncia oferta de ações e mais notícias

Confira os destaques da B3 na sessão desta terça-feira (26)

Equipe InfoMoney

(Agência Petrobras / André Valentim)

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No Radar InfoMoney desta terça-feira destaque à Petrobras em meio à greve de um grupo de petroleiros, à Marisa com oferta de ações e à MRV com anúncio de data para pagamento de dividendos.

Petrobras (PETR3; PETR4)

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra determinou multa diária de R$ 2 milhões aos sindicatos de petroleiros e à Federação Única dos Petroleiros (FUP), caso decidam manter greve. A decisão foi publicada ontem foi motivada por reclamação da Petrobras.

Gandra considerou, em sua decisão, que os petroleiros recém assinaram um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e que não fazia sentido arguirem descumprimento de cláusulas por parte da Petrobras. “O caráter abusivo da greve se dá, no caso, pela existência de acordo coletivo recém assinado, sem que houvesse tempo para seu descumprimento, a justificar o movimento paredista”, escreveu o ministro.

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Ele acolheu, em parte, as reivindicações da Companhia, que desejava estender a multa, além dos sindicatos, também aos dirigentes sindicais, o que não foi aceito pelo ministro, em sua decisão final. Aceitou, porém, que seja suspenso o repasse mensal da empresa às entidades.

Em nota, a FUP informou que manterá a greve, apesar da nova decisão do TST. “A manutenção da mobilização foi tomada pela diretoria da FUP e demais sindicatos após nova decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), proferida nesta segunda”, afirmou.

Para a FUP, a decisão do TST de bloquear as contas e os repasses à entidade e aos sindicatos é “arbitrária”. “Afinal, a mobilização, como a entidade fez questão de ressaltar desde a semana passada, não irá afetar a produção de petróleo, ou o abastecimento de combustíveis do país e por isso não prejudicará a população”, se pronunciou a entidade.

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Marisa (AMAR3)

A Marisa informou que aprovou a realização de uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 46.875.000 novas ações. Com base na cotação da ação da empresa de ontem, de R$ 10,65, a oferta poderá ser de R$ 499,218 milhões, sem considerar ações adicionais e suplementares. Já considerando a totalidade das ações pode somar R$ 654,531 milhões.

Segundo o fato relevante, até a data de conclusão do procedimento de bookbuilding, em 4 de dezembro, poderá ser acrescida à oferta um montante total de 20% sobre o total, ou seja, em até 9.375.000 ações. Além disso, um lote suplementar de 11% sobre as ações inicialmente ofertadas, sem considerar as Ações Adicionais, ou seja, em até 5.208.333 ações.

MRV (MRVE3)

A MRV Engenharia informou que os dividendos extraordinários declarados durante a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 25 de abril, no montante total de R$ 327,896 milhões, terão o seu pagamento em duas datas distintas, ainda em 2019.

Segundo a empresa, será disponibilizado no dia 27 de novembro a primeira distribuição dos dividendos extraordinários, no valor de R$ 163,948.285,39. O valor atualizado por ação será equivalente a R$ 0,370134837 com base na posição acionária do dia 18 de novembro.

A construtora MRV teve sua recomendação reduzida a neutra pelo JPMorgan; preço-alvo é R$ 20.

Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)

Os preços da celulose de fibra curta (BHKP) na China atingiram US$ 458,29 a tonelada, valor US$ 0,1 superior ao da semana passada e e US$ 3,7 menor na comparação mensal, segundo relatório a clientes publicado pelo Itaú BBA. Já a fibra longa (NBSK) na China atingiu US$ 562,72, retração de US$ 9,6 na semana e US$ 2,5 menor em um mês.

Na Europa, o preço BHKP atingiu US$ 681,42, significando quedas de US$ 1,8 na semana e de US$ 18,7 no mês, enquanto o preço NBSK ficou em US$ 820,25 (-US$ 0,9 na semana e -US$ 5,5 em um mês).

Trisul (TRIS3)

A incorporadora Trisul informou que a projeção para o ano que vem de lançamentos é de um intervalo entre R$ 1 bilhão e R$ 1,3 bilhão em valor geral de vendas. Já em termos de vendas brutas, o intervalo projetado deve ficar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,3 bilhão.

Itaú Unibanco (ITUB4)

O banco Itaú Unibanco promoveu ajustes na diretoria-geral de varejo, segundo fontes informaram ao jornal Valor Econômico. Marcelo Kopel, diretor executivo de cartões e financiamento, deixou o banco para ser CFO do Nubank, acrescentou o Brazil Journal. Além dele, diz o Valor, Carlos Formigari, antigo diretor de clientes e fidelização, assumiu como diretor-executivo de cartões; e Alexandre Zancani, ex-diretor de negócios digitais do Santander, como novo diretor-executivo da área de financiamentos imobiliários.

Alliar  (AALR3)

A Alliar foi rebaixada a market perform pelo Itau BBA, com preço-alvo de R$ 21.

Braskem (BRKM5)

A Braskem Idesa precificou sua emissão de US$ 900 milhões a 7,5%, segundo fonte informou à Bloomberg.

Hapvida (HAPV3)

A Hapvida teve sua recomendação reiniciada pelo Goldman Sachs como neutra.

PagSeguro

A PagSeguro foi rebaixada a neutra pelo JPMorgan; com preço-alvo de US$ 39.

Tenda (TEND3)

A construtora Tenda teve sua recomendação rebaixada a underweight pelo JPMorgan; o preço-alvo é de R$ 28.

SLC (SLCE3)

A SLC Agrícola foi elevada pelo Bradesco BBI a neutra, com preço-alvo de R$ 21.

Varejo

A XP publicou relatório com suas ações preferidas para o ano que vem. Em um contexto de recuperação econômica, os nomes favoritos, em meio à uma maior exposição ao ambiente de consumo, são Via Varejo (compra) e Lojas Renner (compra).

Já em termo de dinâmica de resultados favoráveis, com maior potencial de crescimento de lucro, em função da maior alavancagem operacional e/ou da expansão de lojas, estão Vivara (compra) e Lojas Renner (compra). Por fim, em termos de múltiplos, descontados que oferecem risco-retorno assimétrico, está o Pão de Açúcar (compra).

A XP rebaixou a recomendação da B2W, de compra para neutro, já que os papéis acumulam alta de 31% no ano, o que limita o potencial de valorização. Para Lojas Americanas, Magazine Luiza e Carrefour a recomendação segue neutra.

Já o Itaú BBA atualizou seu modelo para Cia Hering, introduzindo um novo preço justo de R$ 34 por ação para o fim de 2020, ante R$ 36 por ação e mantendo a recomendação de Market perform para a companhia.

Para a Guararapes, o Itaú manteve a recomendação de outperform, com novo preço justo de R$ 24 por ação para o fim de 2020.

(Com Agência Brasil, Agência Estado e Bloomberg)

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