Trustee passa a deter 5,14% da Oi (OIBR3); ação já sobe 129% em fevereiro

"Trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento" da Oi, afirmou a Trustee em carta à operadora

Reuters

Loja da Oi Móvel/Oi telecomunicações em São Paulo (Foto: Paulo Fridman/Corbis via Getty Images)

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SÃO PAULO (Reuters) – A Oi (OIBR3) comunicou nesta quarta-feira que um fundo gerido pela Trustee DTVM passou a deter 5,14% das ações da operadora de telecomunicações e sinalizou a intenção de contribuir para melhoria na estrutura administrativa da companhia, que está em seu segundo processo de recuperação judicial.

“Trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento” da Oi, afirmou a Trustee em carta à operadora.

Por volta de 15:15, as ações da Oi disparavam 11,81%, a 1,42 real, ampliando a alta em fevereiro para cerca de 129%. O movimento mais forte nos papéis teve início no último dia 7.

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Na semana passada, a 7ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro publicou edital de convocação para assembleia geral de credores (AGC) da Oi em 5 de março, às 11h, para deliberar sobre o plano de recuperação judicial da empresa.

A companhia já foi tida como uma “campeã nacional” durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sucumbiu a uma primeira recuperação judicial em 2016, quando foi forçada a vender ativos. Atualmente a Oi se encontra em seu segundo processo de proteção contra credores.

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