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Trader na estrada: Tati Nomalismo opera enquanto percorre mais de 40 mil km

A trader opera e faz turismo ao mesmo tempo, mas não tira o olho dos riscos e dos cuidados com as operações

Augusto Diniz

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Ela começou a viajar pelo Brasil em uma moto. Mas não era só a turismo. A viajante também fazia trading.

Tudo começou durante a pandemia. O companheiro, Luiz, se aposentou e entrou no mercado financeiro. Ela acabou achando interessante e foi conhecer a atividade. Isso foi em março de 2021. No mês seguinte, entrou num curso que tratava de análise gráfica de operação financeira. Foi o primeiro passo para ela começar a operar para valer.

“Cai de paraquedas no mercado. Sou dentista de formação, trabalhava só com trauma, em hospital nos setores de urgência e emergência. Não tinha consultório. Era paixão da minha vida”, conta Tati Nomalismo, que participou do programa 51 do GainDelas.

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Mas a vida mudou. E muito. No período inicial de aprendizagem no trader, resolveu colocar o pé na estrada. “Comecei (a viajar) de moto, operando já. Decidi então largar as motos porque queria viver de fato na estrada e aí comprei um motorhome”, lembra ela.

Trader: Operando no “fim do mundo”

Viajando e operando ao mesmo tempo, chegava a fazer sala ao vivo todos os dias da semana, mostrando suas operações.

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“Mas comecei a ver que a viagem era mais importante. Então, larguei as salas ao vivo e fiquei somente com alunos de mentoria”, afirma.

De lá para cá, ela já percorreu mais de 40 mil quilômetros. “Fizemos a primeira temporada até o Ushuaia, na Patagônia (Argentina). Inclusive operei de lá. Foi maravilhoso estar no ‘fim do mundo’ fazendo meu trabalho”, diz.

A opção de ir para outro país foi porque já havia viajado o Brasil de moto. “Fiz toda a Argentina trabalhando e viajando. Fizemos também Atacama, no Chile”, relata.

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Internet precária

No começo da aventura da viagem, o acesso à internet para operação era via rede 4G. Mas depois, adquiriu equipamento de conexão via satélite, que permitiu operar dos lugares mais inóspitos possíveis.

“Depois do Atacama, fizemos parte da Bolívia. A viagem para Bolívia, que foi a última temporada, foi sensacional, me marcou muito. Eu achei que era muito perigoso viajar pela Bolívia, mas foi perfeito”, recorda.

Sobre suas mentorias, ela conta que um de seus alunos ficou um ano operando uma conta demonstrativa, aprendendo o operacional, como se comportar dentro do mercado, para se tornar um trader profissional e começar uma conta real.

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“Hoje, ele está operando, fazendo o dobro que ele tem na conta dele tranquilamente, sem sofrer”, diz.

Importância do simulador no trade

“Hoje tem a facilidade de simuladores. Se puder começar assim, e aprender a fazer análise. Por que quando se coloca dinheiro, a gente fica preocupado em não perdê-lo. Então, se dedique ao simulador”, enfatiza.

Com relação a sua atuação no trade, que é centrada na operação de dólar, diz dedicar-se bastante à análise gráfica. “O que acabou gerando essa coisa de análise mesmo foi pensar que o mercado era igual todos os dias, vai fazer todos os movimentos todos os dias. Ou ele vai subir ou vai descer ou ficar lateralizado”, explica Tati.

Nesse conceito de focar na análise gráfica, agregou a probabilidade no seu dia a dia. “Faço junção de probabilidade do mercado, de notícias, de tendências, do que pode me atrapalhar e daí entro na operação”, ensina.

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Uma operação por dia

“Fazia no máximo três operações por dia, hoje faço uma e saio”, diz. A trader explica que parou de fazer a segunda operação quando percebeu que na maioria das vezes perdia e que a porcentagem de ganhos subiu a 83% com apenas uma operação diária.

“Nunca trabalhei com ‘trocentos’ contratos. Sempre trabalhei com risco baixo”, destaca.

“O trader é uma profissão legal, que dá liberdade, existe muita oportunidade, cursos bons, muita coisa boa, para se aprender de fato, mas tem que dosar se aquilo é realmente para você, por que nem todo mundo vai conseguir operar”, ressalta.

A próxima viagem de Tati Nomalismo e Luiz é para a Argentina, nesse inverno, para depois passar pelo Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Mais à frente, o plano é seguir para outros continentes.

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