TIM (TIMS3): “Telefonia do Brasil está prestes a entrar em uma nova fase”, diz XP ao iniciar cobertura

Companhia deve ser impulsionada por aquisição da Oi e vem, já há algum tempo, apresentando diferenciais no seu setor

Vitor Azevedo

Loja da Tim no Rio

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A XP iniciou, em relatório publicado no fim da noite desta segunda-feira (7), sua cobertura da TIM (TIMS3), com recomendação de compra e fixando um preço-alvo de R$ 21 por ação para o final de 2022, número 54% maior do que os R$ 13,60 do fechamento de ontem.

“Acreditamos que o setor de Telefonia Móvel no Brasil está próximo de entrar em uma nova fase que será marcada por uma maior disciplina de capital nos investimentos em infraestrutura além de outras frentes de eficiência oriundas da consolidação de mercado e da aquisição da Oi Móvel pelas 3 operadoras”, afirmam os analistas Bernardo Guttman, Marco Nardini e Marcella Ungaretti no documento.

Além disso, segundo eles, o setor deve ser impulsionado por iniciativas como a do 5G e pela modernização da base de clientes. “Acreditamos que a TIM está bem posicionada para aproveitar este novo ciclo, apesar da forte valorização de novembro”, comentam, relembrando do mês em que a companhia viu suas ações ordinárias avançarem 21% na bolsa de valores brasileira.

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A conclusão da transação da aquisição da Oi Móvel – aprovada pelo Cade há cerca de um mês -, para a XP, deve ainda elevar a TIM a um “novo patamar” em termos de tamanho e de rentabilidade. “Como a transação ainda não foi concluída, ainda não incorporamos os números em nosso modelo. Assumindo sinergias totais, nosso preço-alvo aumentaria para R$ 24,0”, dizem os analistas.

TIM se sobressai em relação a outras telecoms

Segundo a XP, a companhia vem, nos últimos anos, trazendo uma “sólida execução” e se transformando em termos de eficiência e de lucratividade. “Ao contrário de seus pares, a TIM não possui serviços legados, o que leva a melhor margem EBITDA entre as grandes empresas de telecomunicações do Brasil”, comentam Guttman, Nardini e Ungaretti.

Por fim, os analistas apontam que a TIM viu a sua infraestrutura evoluir consideravelmente, trazendo uma transformação de sua base de clientes e alavancando o negócio. “Apesar do gap de frequência em relação aos pares, a TIM foi muito assertiva no refarming de suas frequências de 2G e 3G para 4G, além de um gerenciamento muito eficiente de todos os seus elementos de rede”, comentam.

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