Terça-feira será marcada por agenda de indicadores norte-americanos

Dados sobre vendas de automóveis chineses pesam no humor dos investidores; analista projeta front externo melhor

Graziele Oliveira

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SÃO PAULO – A semana começou com um ambiente externo acomodado, com pequenas oscilações nas bolsas e nas taxas de câmbio globais. Na ausência de indicadores de peso, os mercados reagiram a aspectos pontuais, como a definição do montante a ser pago pelos vendedores do seguro (CDS) da dívida grega e as boas notícias da Apple nos EUA. No Brasil, com a Bovespa de lado, juros e câmbio operaram pressionados por aspectos locais.

Por sua vez, nesta terça-feira (20), o dia será marcado pela forte agenda de indicadores norte-americanas, essa é a aposta do analista chefe do Danske Bank, Allan von Mehren. “Os EUA libera o Housing Starts, que aponta o número de casas que começam a ser construídas, e o Building Permits, que mostra o número de autorizações para a construção de imóveis, que deverão ser amplamente plenos na sequência do aumento recente”, diz.

Ganha destaque nesta sessão as declarações da associação chinesa de fabricantes de automóveis de que as vendas domésticas não vão atingir a meta para 2012 e de executivos da BHP Billiton, que relatam a desaceleração da demanda chinesa por minério de ferro. 

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Deste modo, os principais índices das bolsas europeias mostram-se pessimistas e operam em sentido de queda, com destaque para Paris (-1,26%), Frankfurt (-1,28%) e Londres (-1,08%).

Cenário mais benigno
Porém, a diretora da AGK Corretora de Câmbio, Miriam Tavares, acredita que o cenário externo esteja mais benigno, com algumas ressalvas. “Os mercados aguardam fatos mais contundentes para justificar a busca por patamares mais elevados nos preços”, diz a especialista.