TEMPO REAL: Petrobras zera perdas, Vale e Gol caem 3% e 2 small caps sobem mais de 30%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta sexta-feira

Leonardo Silva

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11h33: Petrobras
Após abrirem em queda, as ações da Petrobras (PETR3, R$ 17,71, +0,23%; PETR4, R$ 18,95, +0,37%) viram para o campo positivo e buscam o 5º dia seguido de alta. A estatal segue em seu “rali eleitoral“, tendo acumulado desde março valorização de 60%, saltando de R$ 11,80 para os atuais R$ 19,00. De lá pra cá, as pesquisas eleitorais mostraram diminuição na distância entre as intenções de voto de Dilma e seus dois prováveis candidatos, Aécio Neves e Eduardo Campos. 

11h14: Cyrela
As ações da Cyrela (CYRE3, R$ 13,83, +1,32%) sobem pelo 4º dia seguido e acumulam ganhos de mais de 6% na semana. Na quarta-feira, o conselho de administração aprovou um novo programa de recompra de até 26,18 milhões de ações, o equivalente a 10% do “free float” (ações em circulação no mercado). A operação terá duração de um ano, informa a companhia.

10h54: Mangels
Em recuperação judicial desde novembro, as ações da Mangels (MGEL4, R$ 1,14, +42,50%) sobem mais de 40% nesta sexta e acumulam ganhos de até 180% nos 4 pregões da semana. Nesta sessão, os papéis MGEL4 chegaram a valer R$ 1,20, maior patamar desde outubro do ano passado.

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A companhia ganhou forças na Bovespa com a notícia de um novo acordo automotivo entre Brasil e Argentina. Os governos assinaram, na última quarta-feira, a prorrogação do acordo para administrar o comércio bilateral de produtos automobilísticos até 30 de junho de 2015. O atual expira no final deste mês.

Vale mencionar que na quarta-feira após o fechamento do pregão a diretoria de RI da Mangels respondeu à Bovespa que não tinha conhecimento de fatos, além dos já disponíveis ao mercado, que possam justificar as últimas oscilações registradas com as ações nos últimos dias. Além disso, a empresa divulgou seu relatório de posição consolidada no começo da semana, mostrando que seu conselho de administração comprou 400.000 ações preferenciais da companhia em maio, passando de 6.450 papéis para 406.450 – a participação percentual passou de quase 0% para 2,34%. Enquanto isso, o conselho fiscal da empresa adquiriu 534.239 ações, passando a deter 4,79% de papéis preferenciais e 3,08% do capital total da companhia.

10h36: Fertilizantes Heringer
As ações da Fertilizantes Heringer (FHER3, R$ 9,80, +28,27%) sobem forte na Bolsa e atingem seu maior patamar desde junho de 2013. Na última quarta-feira (11), a companhia fechou um contrato de subscrição com a OCP International Coöperative, por meio do qual esta empresa se obrigou a subscrever entre 5.385.712 e 5.686.316 novas ações ordinárias ao preço de de R$ 27 cada – valor 252% maior que a cotação do último fechamento na Bolsa.

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A subscrição resultará em uma injeção entre R$ 145,41e R$ 226,6 milhões, incluindo ações que possam ser subscritas por outros investidores, além da OCP. Se o aumento de capital for implementado, nos termos do contrato de subscrição, a OCP deverá deter uma participação entre 9,5% e 10,5% do capital social da companhia.

“A nova estrutura societária e o aumento de capital proporcionarão à companhia os recursos necessários para dar continuidade ao seu processo de crescimento bem como a instalação de novas unidades misturadoras”, informa a empresa em fato relevante.

10h26: Gol
As ações da Gol (GOLL4, R$ 12,65, -3,29%) iniciam o dia em queda, em meio à forte alta do preço do petróleo após as tensões no Iraque – o combustível é o principal custo operacional da companhia aérea. Vale mencionar que na vésperas os ADRs (American Depositary Receipts) da Gol caíram mais de 4% na bolsa dos EUA, enquanto a Bovespa estava fechada devido à estreia do Brasil na Copa do Mundo. Além disso, a corretora GBM, reitera a perspectiva negativa para a companhia já que a empresa deve ser uma das mais afetadas pela Copa do Mundo em razão do declínio de passageiros em viagem de negócios, enquanto passageiros que viajam por turismo têm ficado abaixo do esperado.

10h08: Vale
As ações da Vale (VALE3, R$ 28,74, -3,05%VALE5; R$ 25,69, -2,69%registram forte queda na abertura do dia, acompanhando o desempenho dos ADRs (American Depositary Receipts) na bolsa dos EUA na última quinta-feira (12), enquanto a Bovespa estava fechada por conta da estreia do Brasil na Copa. 

Após o Santander, o Morgan Stanley também rebaixou suas expectativas para os preços de minério de ferro para o segundo semestre a US$ 95 a tonelada e reduziu a recomendação dos ativos da brasileira de compra para neutra. De acordo com os analistas Joel Craneand e Rachel L Zhang antes, quando o minério de ferro caía abaixo de US$ 100, os preços voltavam a se recuperar. Mas, desta vez é diferente, porque há muito mais oferta de minério.