TEMPO REAL: Petrobras cai 6% à espera de pesquisa eleitoral e com cenário externo

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quarta-feira

Leonardo Silva

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12h39: Petrobras (PETR3, R$ 19,43, -4,85%PETR4, R$ 20,51, -5,27%)
As ações da Petrobras voltam a cair forte nesta sessão, após fortes ganhos na última semana e acompanhando o cenário externo. Hoje, os papéis das companhias brasileiras foram puxados para baixo logo após a abertura das Bolsas norte-americanas, que também apresentam fortes perdas. 

Alem disso, a estatal segue à espera das pesquisas eleitorais. Nesta quarta-feira, Ibope e Datafolha, devem divulgar dois novos levantamentos para mostrar qual o cenário das eleições no 2º turno. 

Além disso, no radar da estatal segue o “fim da defasagem” dos preços de gasolina vendidos no Brasil e no exterior com a queda do preço do petróleo e as indicações de que o governo deve reajustar o preço dos combustíveis neste ano. Segundo analistas do Credit Suisse, o preço da gasolina no mercado internacional está 1% mais baixo do que os valores no mercado doméstico brasileiro, invertendo dramaticamente uma situação de defasagem que colabora com prejuízos seguidos à divisão de Abastecimento da Petrobras.

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Vale ressaltar ainda a repercussão do debate entre os presidenciáveis na Rede Bandeirantes.  

Além da Petrobras, outras ações mais “sensíveis” ao “rali eleitoral” repercutem negativamente na sessão de hoje. Destaque para Eletrobras (ELET3, R$ 6,88, -3,54%;ELET6, R$ 10,20, -2,39%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 31,28, -4,27%).

11h21: Em um dia negativo para o Ibovespa, as ações do índice foram penalizadas ainda mais logo após o início dos mercados nos EUA. A abertura das bolsas norte-americanas levou 64 ações do Ibovespa para a mínima do intraday, repercurtindo o cenário externo. Passado o “susto” os papéis do índice amenizam as perdas.

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Apenas as ações de Cosan Logística (RLOG3), Santander (SANB11), Natura (NATU3), Estácio (ESTC3), Gerdau (GGBR4) e Telefonica (VIVT4) não atingiram a mínima diária quando as bolsas norte-americanas abriram. 

Na Europa e nos EUA, as bolsas veem queda forte por medo de que economia global tenha piorado depois de indicadores abaixo esperado. As vendas no varejo nos EUA recuaram 0,30% em setembro, ante 0,60% no mês anterior e estimativa de queda de 0,10%. Além disso, o índice Empira State caiu de 27,54 para 6,17 em outubro, ficando muito abaixo das estimativas de 20,25. O Dow Jones caiu 2% logo após a abertura.

11h18: Oi (OIBR, R$ 1,39, -1,42%)
O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse que não tem planos de comprar a Oi porque atualmente a companhia passa por processo de crescimento orgânico. “Obviamente, o mercado brasileiro é muito dinâmico. Todas as opções tem que ficar de olho”. Porém, para agora, esta negociação não é uma prioridade. 

Patuano disse que o mercado brasileiro necessita de recursos e que o plano de investimentos da empresa para o próximo ano deve aumentar.

Segundo Patuano, a consolidação do mercado não é a única possibilidade para o setor de telecomunicações, mas a empresa que quiser continuar nele terá que investir em qualidade de serviços.

“A única forma para competir é com qualidade, e só se tem isso com investimentos. Então, as operadoras que tenham capacidade de fazer os investimentos, não creio que necessariamente tenha que haver uma consolidação. Obviamente, se alguém não tem possibilidade de fazer investimento então a consolidação nesse caso seria boa para o mercado”, disse Patuano.

10h35: Fibria (FIBR3, R$ 24,56, -1,23%)
Após subirem cerca de 1,50%, as ações da Fibria seguem em queda, seguindo o movimento negativo do dia.

Apesar disso, hoje o dólaropera com alta de 0,97%, a R$ 2,42. Dado o perfil exportador das empresas, um movimento como esse é visto como favorável, já que as receitas dessas companhias são atreladas à moeda norte-americana, mas nesta sessão a moeda não impulsiona os papéis da companhia.