TEMPO REAL: Petrobras cai 4%; BR Insurance sobe 31% e Usiminas tem perdas de 5%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta terça-feira

Paula Barra

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14h55: Usiminas
Enquanto isso, as ações da Usiminas (USIM5) têm queda de 5,88%, a R$ 9,61, liderando as perdas do Ibovespa no horário. Vale ressaltar que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) julga na próxima quarta-feira a operação envolvendo a compra das ações da Usiminas pela CSN (CSNA3). Há dois anos, o Cade, em medida preventiva, impediu a CSN de comprar novas ações da Usiminas.

Em compras na Bolsa, a siderúrgica já havia atingido 15,91% do capital social da concorrente. A CSN também foi proibida de indicar membros para o conselho fiscal e administrativo da Usiminas. Agora, o Cade vai avaliar quais os impactos de uma concorrente do porte da CSN ter participação nas deliberações da Usiminas. Se julgar que isso gera riscos, pode determinar que a operação seja desfeita toda ou em parte. 

14h37 (1ª versão às 10h10): Estatais
Enquanto o Ibovespa vira para queda, as ações das estatais intensificam ainda mais as perdas, sinalizando um movimento de correção ainda mais forte. O movimento ocorre após forte valorização na véspera e com ganhos acumulados que chegam a 50% em três semanas. No último sábado, uma pesquisa Datafolha revelou que Dilma Rousseff está perdendo espaço nas intenções de voto dos eleitores, o que tem animado os investidores. Neste momento, os papéis da Petrobras (PETR3-3,60%, R$ 15,28; PETR4-3,89%, R$ 15,82), Banco do Brasil (BBAS3-2,21%, R$ 24,35) e os ativos da Eletrobras ((ELET3, -0,68%, R$ 7,35; ELET6-2,92%, R$ 11,63) operam com fortes perdas após chegarem a subir mais de 2%.

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12h25 (1ª versão às 10h44): BR Insurance
Após cair 63% em 5 dias, as ações BR Insurance (BRIN3) buscam uma recuperação parcial e sobem 31,03% nesta sessão, a R$ 7,98. A queda nos últimos dias veio em meio a um clima de desconfiança por parte dos investidores e também por parte dos analistas. Depois de mostrar números decepcionantes no quarto trimestre, o presidente da empresa, Antônio José Ramos, afirmou que não se candidatará à reeleição e deve sair do cargo no próximo dia 6 de maio.  

Em meio ao cenário turbulento, o Safra rebaixou sua recomendação de compra para neutra das ações BRIN3 e ainda reduziu o preço-alvo dos papéis de R$ 23,80 para R$ 13,10 – mais que o dobro do último fechamento do papel (R$ 6,09).

10h53: Bradesco e Gafisa nas máximas
Em dia de forte otimismo no mercado, as ações do Bradesco (BBDC4) e Gafisa (GFSA3) quebram recordes na Bolsa. Com valorizações de 4,0% e 5,37% neste momento, os papéis ordinárias e preferencias da instituição financeira são cotadas a R$ 34,35 e R$ 36,89, respectivamente – recorde histórico dos ativos.

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No caso da construtora, as ações GFSA3 sobem 4,67%, sendo cotadas a R$ 3,81. Esse é o maior patamar desde junho do ano passado.

10h31: Prumo (ex-LLX)
Os papéis da Prumo (PRML3), ex-LLX Logística, seguem disparada nesta manhã, com valorização de 5,74%, a R$ 1,29. Neste momento, os papéis lideram os ganhos do Ibovespa. Essa é a terceira alta seguida. Do fechamento do dia 17, os ativos avançam 67,5%. Vale lembrar que na última sexta-feira a empresa alterou seu ticker na Bovespa para PRML3, deixando no passado o “X” no nome. Antes era cotada como LLXL3. 

10h22: Autometal
Após anúncio de OPA (Oferta Pública de Aquisição), as ações da Autometal (AUTM3) sobem 6,81% nesta sessão, a R$ 18,20. A CIE Automotive e a CIE Autometal informaram que pretendem realizar uma OPA pelas ações da companhia, com o intuito de fechar o capital da fabricante de autopeças.

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O valor a ser pago poderá movimentar até R$ 607,2 milhões, levando-se em conta os termos ofertados pelos controladores. Segundo comunicado, a as ofertantes pretendem pagar R$ 19,11 por ação no leilão da OPA, o que corresponde a um prêmio de 12,15% em relação ao fechamento do papel na última segunda-feira (R$ 17,04). 

10h19: Natura
As ações da Natura (NATU3) voltam a subir forte neste pregão, com valorização de 3,29%, a R$ 41,11. Na véspera, o blog de Geraldo Samor, da Veja, anunciou que o governo decidiu suspender os planos para aumentar o PIS e Cofins sobre a indústria de cosméticos, um aumento que prejudicaria diretamente a Natura. A informação foi dada pelo Ministério da Fazenda à ABIHPEC (Associação Brasileira de Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e está sendo disseminada pelo mercado. Ontem, as ações da companhia subiram 4,54%.