TEMPO REAL: Cosan dispara 4% após acordo e Oi sobe forte; Cemig afunda

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quarta-feira

Leonardo Silva

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11h23: Cosan (CSAN3, R$ 43,78, +4,74%)
Os papéis da Cosan sobem forte nesta sessão após os Conselhos de Administração das empresas Cosan e Cosan Logística aprovaram os termos e condições da proposta de cisão parcial da Cosan e incorporação da parcela desmembrada pela Cosan Logística, conforme fato relevante divulgado ao mercado na noite de terça-feira.

A operação será submetida ao aval dos acionistas das duas empresas em assembleia geral extraordinária marcada, nos dois casos, para 1º de outubro.

11h08: MRV (MRVE3, R$ 8,75, +1,86%)
As ações da MRV sobem nesta sessão, em meio às notícias de que o governo decide hoje se amplia o Minha Casa, Minha Vida. Nesta quarta-feira (17), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reúne com representantes do setor imobiliário e pode anuncia o aumento de meta de habitações da segunda etapa do programa, segundo informações da Folha.

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O anúncio acontece hoje, às 17h00.

10h29: Oi (OIBR4, R$ 1,75, +6,71%)
As ações da Oi disparam nesta sessão, seguindo o movimento da última terça-feira (16). No radar da empresa, o Conselho de Administração da Oi (OIBR4) autorizou a venda das participações da companhia na Africatel Holdings, representativas de 75% do capital da Africatel, e/ou seus ativos, informou a operadora de telecomunicações no fim da terça-feira.

Segundo informações da coluna Radar, da Veja, a Oi vai usar o dinheiro da venda da participação para pagar dívidas e ajudar na tentativa de comprar uma fatia na TIM (TIMP3). Nesta manhã, o Valor publicou que a Oi estaria disposta a negociar venda ou fusão com a TIM. 

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Hoje, aTelecom Italia afirmou à sua controlada brasileira TIM Participações que não há nenhuma discussão em curso para uma oferta de compra da rival Oi, informou a TIM nesta quarta-feira.

10h22: Cemig (CMIG4, R$ 16,39, -3,30%)
As ações da Cemig estendem as perdas da última sessão e voltam a ter forte queda, após a notícia de que o candidato do PT ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que lidera as pesquisas de intenção de voto, deve fazer diversas mudanças na gestão da Cemig (CMIG4), de acordo com informações do jornal Valor Econômico de ontem.

Em entrevista ao ValorPro, serviço de informações em tempo real, o coordenador-geral do programa de governo, Marco Aurélio Crocco, disse que entre as intenções de um futuro governo do PT no estado está a redução da tarifa de energia elétrica e de uma Cemig menos voltada ao mercado

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10h11: Estatais
As ações das estatais voltam a subir nesta sessão, após a pesquisa Ibope, divulgada na noite da última terça-feira, confirmar os rumores de mercado que impulsionaram as ações das companhias no último pregão. A pesquisa eleitoral mostrou Aécio Neves como grande surpresa. O candidato ganhou 4 pontos em relação à última pesquisa e agora tem 19% das intenções de voto. A liderança ainda é de Dilma Rousseff (PT), que caiu de 39% para 36%, enquanto Marina Silva (PSB) recuou de 31% para 30% dos votos.

Nas simulações de segundo turno, a disputa entre Marina e Dilma segue empatada, com a candidata do PSB ficando na frente por 43% contra 40%, na última pesquisa o resultado mostrava 42% a 41%, respectivamente. Já em uma disputa entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 44% contra 37% do tucano, enquanto em um confronto entre Marina e Aécio, a pessebista seria a vencedora com 48% a 30%.

Vale destacar as ações das estatais – Petrobras (PETR3, R$ 21,05, +3,64%; PETR4, R$ 22,33, +3,62%) Eletrobras (ELET3, R$ 7,87, +2,88%; ELET6, R$ 11,46, +2,60%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 34,45, +3,77%) -, além dos bancos privados – Bradesco (BBDC3, R$ 39,46, +1,57%; BBDC4, R$ 39,99, +1,96%) e Itaú (ITUB4, R$ 39,73, +1,98%).

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As pesquisas eleitorais têm guiado o rumo da Bolsa desde meados de março: de lá pra cá, o Ibovespa saltou de 45 mil para até 62 mil pontos, ao mesmo tempo em que o cenário de provável reeleição de Dilma Rousseff (PT) deu lugar a uma acirrada disputa com a oposição. A reação “compradora” do mercado às quedas de Dilma nas pesquisas explica-se pela gestão intervencionista do atual governo em importantes setores da economia – caso das elétricas, bancos e das estatais.

Por conta disso, esses três grupos têm sido os mais “sensíveis” na Bovespa às novidades sobre eleições. A Petrobras, por exemplo, viu suas ações preferenciais subirem da faixa de R$ 12 para quase R$ 25 entre março e agosto. Já no começo de setembro, enquanto Dilma mostrava recuperação nas pesquisas eleitorais e Marina Silva (PSB) começou a parar de crescer, os papéis da petrolífera chegaram a cair 13% em apenas 6 pregões.