Petrobras (PETR4) produz 2,78 mi de barris de óleo por dia no 1º tri, alta de 3,7%

Estatal divulgou sua prévia operacional na noite desta segunda-feira (29)

Felipe Moreira

Estrutura de plataforma da Petrobras (REUTERS/Pilar Olivares)

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A Petrobras (PETR4) produziu 2,776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no primeiro trimestre de 2024 (1T24), aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior (1T23).

Segundo a estatal, o desempenho foi impulsionado pelo ramp-up dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos.

Na comparação com o 4T23, a produção foi menor em 5,4% devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas e manutenções.

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A produção de óleo no pré-sal, por sua vez, foi de 1,857 milhão barris por dia (bpd), 4,1% abaixo do 4T23, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, efeito parcialmente compensado pela maior contribuição dos FPSOs Almirante Barroso e P-71, pelo ramp-up do FPSO Sepetiba e pela entrada em produção de 2 novos poços e projetos complementares no campo de Tupi, na Bacia de Santos.

Já a produção do pós-sal foi de 343 mil bpd, 11,6% inferior ao 4T23, principalmente em função do maior volume de perdas com paradas e manutenções e do declínio natural de produção, fatores parcialmente compensados pelo ramp-up do FPSO Anita Garibaldi.

Enquanto isso, produção em terra e águas rasas foi de 35 mil barris por dia, em linha com o trimestre anterior. A produção no exterior foi de 33 mil barris por dia, referente aos campos da Bolívia, Argentina e Estados Unidos, em linha com o 4T23.

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O fator de utilização total (FUT) do parque do refino continua elevado, atingindo 92% no 1T24, 7 p.p. acima do 1T23 e 2 p.p. abaixo do 4T23.

Vendas

O volume de vendas de derivados no 1T24 reduziu 4,9% em relação ao 4T23, principalmente no que diz respeito ao diesel e gasolina.

A redução de 7,6% nas vendas de diesel foi influenciada pela sazonalidade no consumo, que diminui durante os primeiros meses do ano devido à redução da atividade econômica nesse período.

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Já as menores vendas de gasolina, com queda de 5,2% em relação ao 4T23, ocorreram devido à sazonalidade típica, com pico de consumo no último trimestre de cada ano, além da perda de participação do derivado para o etanol hidratado no abastecimento dos veículos flex entre os trimestres.

Por outro lado, as vendas de querosene de aviação (QAV) aumentaram 1,9% devido a fatores sazonais associados ao período de férias.