TEMPO REAL: BB sobe 2% após Credit recomendar “compra”; Vale sobe 1% após 8 quedas

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta terça-feira

Leonardo Silva

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11h16: Petrobras (PETR3, R$ 22,15, -1,47%; PETR4, R$ 23,51, -1,34%)
As ações da Petrobras aumentam as perdas desta sessão após forte arrancada nos últimos dias com a mudança no cenário político. Desde o dia 14 de agosto, um dia após a trágica morte de Eduardo Campos, as ações da estatal dispararam cerca de 30%.

No radar da Petrobras continua o cenário político – apesar de um “intervalo” nesta sessão, com uma terça-feira voltada para o noticiário corporativo -, com a divulgação das pesquisas eleitorais Datafolha e Ibope na próxima quarta-feira e que devem movimentar as ações da Petrobras e estatais novamente.

Além disso, em relatório divulgado nesta terça-fera pelo Credit Suisse, os analistas do banco, acreditam que ainda há um upside (potencial de valorização), porém limitado. “Estamos confortáveis com o rali da Petrobras até US$25/R$ 28”, disseram os analistas Vinicius Canheu e Andre Sobreira.

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Eles fazem referência ao ADR (American Depositary Receipts) da Petrobras negociado na Bolsa de Nova York sob o ticker PBR e correspondente às ações ordinárias da empresa. Esse target representaria um upside de 24,56% em PETR3, em relação ao preço de fechamento de ontem, de R$ 22,48.

Ontem, o BTG disse que o papel ordinário da Petrobras (PETR3) poderia chegar a R$ 30 em caso de vitória de Marina Silva à presidência

10h50: Vale (VALE3, R$ 29,26, +1,07%; VALE5, R$ 26,05, +1,17%)
As ações da Vale sobem nesta terça-feira (2) após 8 pregões consecutivos de queda, em um momento de correção nos papéis da empresa. Apesar do “ânimo”, o preço do minério de ferro – principal produto da Vale -, que pressionou as ações da empresa nestes últimos dias, continua em queda nesta sessão, atingindo o menor patamar desde outubro de 2009.

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Na “cola” da Vale, as outras siderúrgicas da Bolsa também sobem nesta terça-feira. Destaque para os papéis de Gerdau (GGBR3, R$ 12,81, +1,03%), CSN (CSNA3, R$ 9,74, +0,93%) e Usiminas (USIM5, R$ 8,13, 0,37%).

10h31: Qualicorp (QUAL3, R$ 27,46, -1,61%)
As ações da Qualicorp caem nesta sessão reagindo ao contrato anunciado hoje para a aquisição de 15% do capital social da Aliança Administradora de Benefícios de Saúde e GA Consultoria, sociedades indiretamente controladas pela companhia. O valor da operação é de R$ 155 milhões, a serem pagos em 30 dias contados a partir de ontem.

Segundo o Bradesco BBI, o anúncio parece ligeiramente negativo diante do preço aparentemente alongado, além de ainda estar pouco claro como a companhia pretende financiar a aquisição ou se terá impacto em provisões.

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10h29: BR Properties (BRPR3, R$ 15,31, +0,72%)
As ações da BR Properties abriram a sessão entre as maiores altas do Ibovespa, mas perdem força e seguem com leves ganhos, reagindo a venda de ativos anunciada nesta terça-feira. 

A empresa de imóveis comerciais realizou mais uma etapa da operação de transferência de galpões industriais ao grupo Global Logistic Properties Limited (GLP), numa transação de R$ 92,055 milhões, e informou que ativos equivalentes a R$ 576,4 milhões não fazem mais parte da operação.

Em março, ao divulgar a operação, a BR Properties informou que receberia 3,18 bilhões de reais pela venda de 34 galpões industriais e de logística para a GLP.

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10h15: Banco do Brasil (BBAS3, R$ 36,12, +1,95%)
As ações do Banco do Brasil iniciam o pregão com alta de quase 2%, reagindo ao relatório do Credit Suisse, que elevou a recomendação dos papéis instituição de “neutro” para “outperform” (desempenho acima da média, ou similar à compra). O preço-alvo foi revisado em quase 100%, indo de R$ 23 para R$ 44, o que representa um upside de 24,19% em relação ao último fechamento dos papéis (R$ 35,43). 

“Apesar do forte desempenho no acumulado do ano, acreditamos que as ações do Banco do Brasil ainda estão subprecificadas“, disse em relatório o analista Marcelo Telles. Por conta disso, ele estima que a relação “risco-retorno” dos papéis do BB ainda está agradável, mesmo com eles já tendo subido cerca de 95% da metade de março pra cá.