Temores sobre Pimco tiram brilho dos resultados da Allianz

A empresa projetou lucro operacional de cerca de 10 bilhões de euros, número estável ante 2013

Reuters

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MUNIQUE – A Allianz, maior seguradora europeia, espera que problemas na administradora de fundos de títulos Pimco pesem sobre o desempenho do grupo em 2014 depois que investidores retiraram recursos no ano passado e o presidente-executivo da Pimco, Mohamed El-Erian, anunciou sua saída.

A empresa projetou lucro operacional de cerca de 10 bilhões de euros, número estável ante 2013, para este ano já que se espera uma queda na contribuição da divisão de administração de recursos, da qual a Pimco é a maior parte.

A Allianz espera que o lucro operacional com administração de recursos caia entre 2,5 bilhões e 2,9 bilhões de euros este ano, ante 3,2 bilhões em 2013. Embora o lucro operacional da divisão tenha crescido 7 por cento no ano passado, a maior parte desta evolução foi devido a um forte primeiro semestre.

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O principal fundo da Pimco, o Total Return Fund, divulgou nove meses seguidos de saída líquida de recursos e registrou seu primeiro retorno negativo em 14 anos em 2013.

O lucro operacional em 2013 ultrapassou a marca de 10 bilhões de euros pela primeira vez desde 2007 quando a crise financeira começou, impulsionado por um forte desempenho em seguro de acidentes e de imóveis.

“O ambiente permanecerá desafiador em 2014 mas nosso desempenho mostra que estamos bem posicionados com nossa estratégia de três segmentos”, disse o presidente-executivo Michael Diekmann em um comunicado nesta quinta-feira.

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Analistas em uma pesquisa da Reuters esperam em média que o lucro operacional do grupo fique em 9,9 bilhões de euros em 2014.