Telefônica Brasil (VIVT3): dona da Vivo lucra R$ 1,6 bi no 4º tri, alta anual de 42,1%

Companhia divulgou seus resultados trimestrais nesta noite de terça-feira (21)

Felipe Moreira

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A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, reportou lucro líquido de R$ 1,601 bilhão no quarto trimestre de 2023 (4T23), montante 42,1% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a empresa de telefonia nesta terça-feira (20). Analistas esperavam, em média, lucro líquido de 1,41 bilhão de reais para o período, segundo dados da LSEG.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 5,752 bilhões no 4T23, um crescimento de 9,9% em relação ao 4T22, devido ao sólido desempenho das receitas core (+8,7% a/a) e do controle de custos (+4,8% a/a) no trimestre.

A margem Ebitda atingiu 42,5% entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 1,1 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 4T22.

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A receita líquida somou R$ 13,535 bilhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 6,9% na comparação com igual etapa de 2022, impulsionada principalmente pela receita de serviço móvel (+8,7% a/a).

A base de clientes totalizou 113 milhões de acessos, dos quais 99 milhões eram acessos móveis. No segmento pós-pago adicionamos 1,4 milhão de acessos no 4T23, enquanto o churn 1 atingiu o menor nível histórico, 0,97%.

Os custos totais, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de R$ 7,783 bilhões no trimestre, um aumento de 4,8% no ano.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 631 milhões no quarto trimestre de 2023, uma elevação de 4,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022. 

Os investimentos realizados no 4T23 alcançaram R$ 2,295 bilhões, uma redução de 7,8% na base anual, o que representa 17,0% da receita líquida do trimestre, uma redução de -2,7 p.p. na comparação anual. Os investimentos foram direcionados ao reforço da nossa rede móvel, com destaque para a cobertura do 5G em 173 municípios, que representam 47% da população brasileira, além do investimento na ampliação da rede de fibra.

Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 14,179 bilhões, um recuo de 13,3% na comparação com a mesma etapa de 2022.