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SÃO PAULO – A Taesa (TAEE11) registrou um lucro líquido consolidado IFRS de R$ 536,889 milhões no terceiro trimestre, um desempenho 18,3% abaixo do reportado no mesmo intervalo de 2020.
Segundo a empresa, a redução no lucro ocorreu pelo IGP-M menor, na comparação entre os períodos, afetando negativamente a receita de correção monetária e equivalência patrimonial.
Além disso, a empresa informou aumento de R$ 111,1 milhões nas despesas financeiras líquidas resultado do aumento do IPCA e do CDI e do menor volume médio de caixa entre os períodos comparados.
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Em contrapartida a estes efeitos, a empresa cita aumento de 34,7% na receita de operação e manutenção, por conta do reajuste inflacionário do novo ciclo da RAP (2021-2022); e aumento da margem de implementação de infraestrutura e da remuneração do ativo contratual, como resultado da inflação registrada acima da expectativa no trimestre, impactando positivamente o saldo desses ativos contratuais. Estes efeitos contribuíram também para a expansão do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês).
Receitas do balanço da Taesa
De forma consolidada em IFRS, a receita líquida recuou 0,2%, para R$ 942,3 milhões, em função do aumento das receitas de operação e manutenção, de remuneração do ativo contratual e de implementação de infraestrutura, porém compensado pela menor receita de correção monetária.
Já os custos, despesas e depreciação e amortização totalizaram R$ 234,5 milhões, cifra 18,5% menor na comparação anual.
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Por sua vez, a receita líquida regulatória aumentou 29,8%, a R$ 497,5 milhões, explicado pelo reajuste inflacionário do novo ciclo da RAP (2021-2022) e entrada em operação de Janaúba. “Esses efeitos compensaram a queda da RAP de algumas concessões”, acrescentou.
Ebitda e endividamento da Taesa
O Ebitda regulatório da Taesa totalizou R$ 421,0 milhões, aumento anual de 32,6% e com uma margem EBITDA
de 84,6% (+1,8 ponto porcentual).
Em 30 de setembro de 2021, a dívida bruta da Companhia encerrou em R$ 6,827 bilhões, um aumento sequencial de 2,4%.
O caixa da companhia ficou em R$ 977,7 milhões, alta de 34,1% versus 2T21, resultando em uma dívida líquida de R$ 5,850 bilhões (-1,5% no trimestre).
Assim, a relação entre a dívida líquida e o EBITDA da Taesa, consolidando proporcionalmente as empresas controladas em conjunto e coligadas, ficou em 4,3 vezes versus 4,6x no 2T21.
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