Surpresa positiva no PIB, nível de investimentos deve voltar a arrefecer, diz economista

Marcos Ross, economista sênior da XP, fala também sobre a guerra comercial e a crise da Argentina e como seus impactos no câmbio podem afetar os cortes da Selic por aqui

Anderson Figo

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SÃO PAULO — O PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao trimestre anterior, acima da alta de 0,2% esperada pelo mercado. A surpresa positiva foi guiada pelos investimentos, mas eles devem arrefecer no terceiro trimestre, segundo Marcos Ross, economista sênior da XP.

Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), que incluem os recursos em máquinas, equipamentos, construção civil e inovação, tiveram aumento de 3,2% no segundo trimestre sobre o trimestre anterior. Foi o melhor desempenho desde o segundo trimestre de 2013, quando subiram 5,8%.

“Foi uma surpresa pontual, pois a ociosidade da nossa indústria ainda está muito alta. Temos cerca de 25% das máquinas da indústria brasileira desligadas, por isso eu imagino que para o próximo trimestre esse número deve dar uma arrefecida e voltar ao seu patamar normal”, disse Ross. 

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Em entrevista ao InfoMoney, o economista também comentou sobre o PIB da economia americana e a guerra comercial travada por Donald Trump com a China. Isso vai continuar pressionando o câmbio por aqui, assim como a crise na Argentina. 

A pressão no câmbio pode afetar a inflação brasileira e interromper os planos do Banco Central para a Selic. Por enquanto, um novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa já está mais do que esperado pelo mercado, mas o que vai acontecer depois disso depende do comportamento do dólar. 

Veja acima a entrevista completa com Marcos Ross, economista sênior da XP Investimentos. 

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