MSC faz oferta por controle da Log-In a R$ 25 por ação; papéis LOGN3 saltam 34% com termos atrativos

"Acreditamos que os acionistas da Log-In receberão bem a oferta e, portanto, esperamos uma reação positiva do mercado aos termos da transação", aponta o BBA

Equipe InfoMoney

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A Log-In Logística (LOGN3) comunicou ao mercado na noite da última quarta-feira (15) ter recebido uma oferta da Sas Shipping Agencies Services Sàrl, subsidiária da MSC, para a aquisição o controle da companhia. Com isso, os ativos encerraram o pregão desta quinta (16) com forte alta de 33,78%, a R$ 20. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 50,50%, a R$ 22,50.

De acordo com a empresa, um pedido de autorização já foi enviado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, para que a Sas possa adquirir, por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA) ações que representem até 67% do capital social da empresa.

A MSC está oferecendo R$ 25 por ação LOGN3 por uma participação de 62% a 67% na Log-In, avaliando o patrimônio da empresa em R$ 2,6 bilhões. Isso implica um prêmio de 67% sobre o preço de fechamento de ontem. O Itaú BBA também ressalta que o valor representa um prêmio de 14% sobre o preço alvo que os analistas têm para a ação em 2021, de R$ 22 por ativos.

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“Acreditamos que os acionistas da Log-In receberão bem a oferta atrativa e, portanto, esperamos uma reação positiva do mercado aos termos da transação”, apontam os analistas do BBA.

Os analistas ainda apontam que não deve haver problemas para a aprovação do Cade, visto que o adquirente atualmente não possui nenhuma operação de cabotagem no Brasil.

“Vale destacar que a concorrente da Log-In, a Aliança (pertencente à Maersk), é o maior player de cabotagem do país e que a Mercosul Line (pertencente à CMA CGM) é o terceiro player do setor. E como a MSC concorre com a Maersk e a CMA CGM no negócio de transporte marítimo de longa distância, vemos a operação como um movimento coerente no espaço da cabotagem brasileira”, avaliam.

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A Levante destaca ainda que a proposta ocorre poucos dias depois do avanço da BR do Mar no Senado que, entre outros pontos, irá diminuir a exigência de mão de obra nacional nas embarcações estrangeiras fretadas para operação doméstica no Brasil.

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