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SÃO PAULO – Os imóveis usados ficaram mais baratos na cidade de São Paulo em fevereiro, mesmo com o aumento das vendas no período. De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta terça-feira (10), o preço dos imóveis usados recuou 8,34% em fevereiro ante janeiro, enquanto as vendas aumentaram 26,32% no mesmo período.
“Fevereiro é um mês tradicionalmente de baixo movimento por causa do Carnaval e do fim das férias escolares, mas fugiu do padrão sazonal por causa do bom momento que vive a economia”, aponta o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.
Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês retrasado, com participação de 78,13% das vendas.
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Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na zona A (bairros como Brooklin velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim), com 27,57% do total. Em seguida, está a a Zona C (Butantã, Cambuci, Ipiranga/Museu, Jabaquara, Santo Amaro), com 22,70%.
Na sequência, aparecem a Zona D, com bairros como Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina (20,54%), e a zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Sumaré, Granja Viana, Jardim Marajoara), com 20%. Por fim, vem a zona E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), com 9,19%.
Preços
Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 21,87% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 161 mil a R$ 180 mil, com 8,85% da preferência, conforme tabela a seguir:
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Percentual de venda de imóveis na capital paulista |
|
---|---|
Valor do imóvel (R$) |
Percentual |
Até 40 mil | nulo |
de 41 a 60 mil | nulo |
de 61 a 80 mil | nulo |
de 81 a 100 mil | nulo |
de 101 a 120 mil | 1,04% |
de 121 a 140 mil | 1,04% |
de 141 a 160 mil | 4,17% |
de 161 a 180 mil | 8,85% |
de 181 a 200 mil | 6,77% |
acima de 200 mil | 78,13% |
Fonte: Creci-SP |
Vendas
A maioria das vendas se deu com financiamento – 46,87% do total. As vendas à vista totalizaram 47,4%, enquanto que o pagamento parcelado pelos proprietários responderam por 5,21%, e os consórcios tiveram representação de 0,52%.