S&P revisa projeção de crescimento do PIB do Brasil de 1,8% para 1,4% em 2018

Juros maiores nos EUA e a força contínua do dólar "restringem as condições de financiamento externo na ausência de uma melhora no crescimento global".

Estadão Conteúdo

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A agência de classificação de risco S&P Global Ratings revisou para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para este ano de 1,8% para 1,4%.

“Acreditamos que, em geral, a situação macroeconômica se tornou mais desafiadora para a América Latina desde a nossa atualização trimestral anterior”, afirma a S&P em relatório sobre as condições macroeconômicas para a região.

No documento, a agência comenta que o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e a força contínua do dólar “restringem as condições de financiamento externo na ausência de uma melhora no crescimento global”.

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Isso, de acordo com a S&P, reduziu a confiança dos investidores em relação às economias de mercados emergentes com grandes desequilíbrios fiscais e externos, “especialmente aquelas em que a dinâmica política doméstica cria incerteza sobre a capacidade do governo de implementar políticas que corrijam esses desequilíbrios”. Para exemplificar, a S&P cita o Brasil e a Argentina.

O país governado por Maurício Macri não foi poupado pela S&P. Com a taxa básica de juros a 65% ao ano, a agência revisou sua estimativa para o PIB argentino, que passou de expansão de 1,0% para contração de 2,0% em 2018.

Quanto a outros países latino-americanos, a S&P prevê que o México apresentará um crescimento real de mais de 2,0% neste ano e no próximo, além de acreditar que Chile, Colômbia e Peru apresentem um crescimento mais acelerado em relação ao ano passado.

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