S&P 500 avança mais uma vez e fecha na máxima desde dezembro de 2007

Índice tem a melhor sequência de ganhos desde 2004, guiado por boa temporada de balanços corporativos; Apple deixa de ser a empresa mais valiosa do mundo

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Em um dia movimento por balanços trimestrais, os principais índices acionários dos EUA fecharam o pregão desta sexta-feira (25) em alta. O índice S&P 500 fechou em alta pelo oitavo pregão consecutivo, na maior série de ganhos desde 2004. Ao avançar 0,55%, aos 1.503 pontos, essa é a primeira vez desde dezembro de 2007 que o índice encerra o dia acima da marca dos 1.500 pontos.

Os outros principais índices norte-americanos também fecharam o dia com ganhos. O Dow Jones avançou 0,51%, enquanto o Nasdaq subiu 0,63%.

Apesar do único indicador do dia decepcionar os investidores – as vendas de 369 mil novas casas em dezembro vieram abaixo das projeções de 385 mil, em dados anualizados -, o mercado avalia positivamente a temporada de resultados corporativos.

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Entre as companhias que sustentaram esse cenário otimista estão a Procter & Gamble e a Halliburton, que com lucros acima do projetado pelo mercado viram suas ações subirem 4,02% e 5,05% nesta sexta-feira, respectivamente. A P&G ainda elevou suas projeções de vendas e de lucro para o ano fiscal.

Segundo o MarketWatch, que cita a equipe de análise da Thomson Reuters, das 174 empresas que já divulgaram seus números nesta temporada de resultados, o lucro de 68% delas superou as previsões do mercado.

O pregão também foi marcado pela perda do reinado da Apple. As ações da empresa fundada por Steve Jobs se desvalorizaram mais 1,4% nesta sexta-feira e, com isso, a companhia perdeu o posto de empresa mais valiosa do mundo para a petrolífera Exxon Mobil, avaliada em cerca de US$ 417 bilhões.

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Alemanha salta e fecha em alta de 1,4%
Na Europa o dia também foi de ganhos. Sustentada por dados da confianlça dos empresários, o destaque fica para o mercado acionário na Alemanha, onde o índice DAX fechou em forte alta de 1,42%.

Por lá o instituto Ifo mostrou que a confiança dos empresários subiu pelo terceiro mês consecutivo em janeiro. Em uma pesquisa com 7 mil executivos, o indicador subiu de 102,4 para 104,2, a maior marca desde junho do ano passado.