O índice Dax30 fechou nesta segunda-feira apresentando alta de 0,83% cotado a 6.751,96 pontos. O mercado alemão seguiu a tendência mundial beirando a estabilidade, aguardando a decisão do Fed, o banco central norte-americano, quanto à redução da taxa de juros nos EUA, prevista para quarta-feira. Antes do fechamento alemão, o Nasdaq Composite (+0,68%) e o Dow Jones (+0,05%) operavam em modesta alta. Destacaram-se na alta de hoje as ações das instituições financeiras.
Dentre as ações que fecharam valorizadas, estava o Deutsche Bank (+3,79%). O maior banco alemão deverá anunciar amanhã, terça-feira, resultados referentes ao ano 2000. Segundo os jornais alemães o banco deverá reportar um significativo aumento no lucro líquido para 2000. Além disso, deverá divulgar uma receita recorde anual em 2000 em torno de 13 bilhões de euros (US$ 11,95 bilhões). As expectativas quanto ao Deutsche Bank impulsionam as ações dos bancos concorrentes como Dresdner Bank (+2,64%), HVB (+2,22%) e Commerzbank (+0,37%).
Em contrapartida, os principais destaques de queda são para os papéis das montadoras Volkswagen (-1,92%) e DaimlerChrysler (-1,75%). As ações da Volkswagen caíram após a corretora WestLB Panmure ter rebaixado a recomendação de compra aos papéis para neutro e reduzido o preço alvo das ações. Também hoje pela manhã a DaimlerChrysler anunciou um projeto de reestruturação da Chrysler que envolve corte de 26.000 postos de trabalhos, além de impor marcha lenta para diversas plantas de montagens, incluindo a brasileira, em Campo Largo, no Paraná. A pressão sobre os papéis das automobilísticas se estendeu ao atingir a BMW, que também fechou em queda de 0,84%.
As ações da maior rede alemã de lojas departamentos, a Kardstadt também fecharam em baixa de 3,03%. A maior baixa do índice Dax ocorreu no que os analistas classificaram como realização de lucros, já que os papéis da varejista subiram consideravelmente nas últimas semanas. Outras baixas foram da fabricante de semicondutores de telefonia Epcos (-1,92%), das empresas de produtos químicos Henkel (-1,23%) e Degussa Huels (-1,03%) e da Siemens (-0,45%).