Ser (SEER3) reverte prejuízo e tem lucro ajustado de R$ 7,45 mi no 3º tri; base de alunos sobe 32%

Já a receita líquida totalizou R$ 324 milhões, alta de 20,3% na comparação anual, segundo a companhia de educação

Equipe InfoMoney

(Nutthaseth Vanchaichana/Getty Images)

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A Ser Educacional (SEER3) reverteu o prejuízo de R$ 1,3 milhão do terceiro trimestre de 2020 para um lucro líquido ajustado de R$ 7,455 milhões no terceiro trimestre de 2021, informou a companhia na noite da última quinta-feira (12).

Já a receita líquida totalizou R$ 324 milhões, alta de 20,3% na comparação anual, segundo a companhia, em virtude do crescimento orgânico da base de alunos, com destaque para o ensino digital, e da consolidação das aquisições recentes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, por sua vez, teve alta de 24% para R$ 68 milhões. De acordo com a companhia, a alta se deve principalmente ao crescimento da base de alunos em
função do crescimento da captação e redução da evasão e manutenção do ticket médio, tanto no ensino híbrido quanto no digital.

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A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) passou de 20,3% para 21%.

No trimestre, a captação total de matrículas de ensino superior atingiu 53,1 mil alunos, crescimento de 29,4% na comparação com o 3T20. A captação de graduação híbrida (presencial) totalizou 24,1 mil alunos (+31,9%) e a digital 25,2 mil (+32,1%).

A base total de alunos alcançou 240 mil no terceiro trimestre de 2021, com crescimento de 31,9% na base anual, em função principalmente do crescimento orgânico da base de alunos do ensino digital que atingiu 103,5 mil alunos, crescendo 102,7% no período, melhoria das taxas de rematrícula e das aquisições da UNIFACIMED, UNIJUAZEIRO, UNESC, UNIFASB e do CDMV.

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A Ser destacou que a taxa de evasão da graduação híbrida (presencial) apresentou uma redução de 4,4 p.p., ficando em 12,5%, no 3T21, contra 17,0% no 3T20, retornando a um patamar pré-COVID-19. Na graduação digital, por sua vez, a taxa de evasão atingiu um patamar recorde, ficando em 8,9%, ante 18,7% no 3T20.

“A melhoria das taxas de evasão é decorrente do arrefecimento dos efeitos da pandemia e seus impactos no cotidiano dos alunos, bem como fruto de atividades implantadas pela companhia, como a criação dos mentores de experiência, implantação do plano de pagamento de mensalidades via cartão de crédito e novas funcionalidades para controle de presença online de alunos e rematrícula, dentre outras”, apontou a companhia.

Já o contas a receber teve redução de 9,9% na comparação com o 2T21, refletindo o processo de negociação com alunos durante todo o período da pandemia que buscou manter os estudantes matriculados durante esse período ao mesmo tempo que conseguiu fazer acordos que propiciassem que a companhia mantivesse elevados indicadores de recebimento das mensalidades renegociadas.

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