Ser Educacional (SEER3) reverte prejuízo e lucra R$ 18 milhões no 4T23

A companhia apresentou seu balanço na noite desta segunda-feira

Camille Bocanegra

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A companhia do setor de educação Ser Educacional (SEER3) apresentou seus resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23), com lucro líquido ajustado de R$ 18 milhões. Assim, a educacional reverteu o prejuízo ajustado registrado no mesmo período de 2022, de R$ 441 mil.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 103,5 milhões, com variação positiva de 45,2% ante o 4T22. No ano, o EBITDA foi R$ 364 milhões, com avanço de 24,7% na comparação com o ano de 2022. O lucro bruto caixa ajustado cresceu 13,2% no 4T23, para R$ 309 milhões, e a receita líquida avançou a R$ 482 milhões, com alta de 9%.

Em métricas específicas, a taxa de evasão do ensino híbrido ficou em 12,4% no segundo semestre de 2023 (2S23). Por sua vez, na modalidade digital, a taxa diminuiu para 27,8% dos 28,7% do 2S22.

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Aumento de dívida líquida

“O aumento da receita bruta em 19,4% ocorreu em virtude do (i) aumento do volume de alunos matriculados na graduação híbrida e digital, em função da melhoria das taxas de captação e evasão; (ii) do crescimento da base de alunos do curso de Medicina; e (iii) do repasse da inflação”, explica a instituição.

Os custos de pessoal e encargos caíram 8,8% na comparação com o 4T22. No 4T23, a companhia investiu R$26,3 milhões. Assim, os investimentos em reformas de campi e equipamentos, laboratórios e bibliotecas chegaram a R$15,9 milhões, com redução de 14,3% na comparação com o 4T22. Os investimentos em licenças e convênios ficaram em R$7,0 milhões. Já os investimentos em intangíveis e outros alcançaram R$3,4 milhões. Isso se deu principalmente pelo desenvolvimento dos conteúdos digitais das disciplinas
oferecidas nos cursos da Companhia.

No 4T23, a educacional apresentou uma dívida líquida de R$ 792,5 milhões ante uma dívida líquida de R$ 783,9 milhões em 31 de dezembro de 2022. Nesse caso, a cifra foi impactada principalmente pela venda da carteira do Educred para o Pravaler.