Ser e Laureate firmam acordo após impasse sobre aquisição; multa poderá ser paga em dinheiro ou ativos da Ânima

Ânima ofereceu a melhor oferta pelos ativos da Laureate no país, de R$ 4,4 bilhões

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A Ser Educacional (SEER3) firmou acordo extrajudicial com a Laureate e com a Ânima (ANIM3) na última quinta-feira (29), extinguindo os processos judiciais e arbitrais em curso entre ambas e reconhecendo o direito de a Ser receber R$ 180 milhões como multa rescisória após a Laureate assinar acordo vinculante com a Ânima para a venda dos ativos do grupo norte-americano no Brasil.

O acordo também inclui o direito de a Ser optar até o dia 4 de novembro pelo recebimento da multa em dinheiro ou mediante a transferência de 100% da Sociedade Paraibana de Educação e Cultura (ASPEC) e Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura, mantenedoras da Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) e do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG).

Além disso, também contempla o direito da Ser de adquirir 100% do capital social da Ritter, mantenedora do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), da Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS) – mantenedora do Centro Universitário FADERGS – e do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR) mantenedor do Centro Universitário Hermínio da Silveira.

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“A Ser acredita que essas instituições possuem potencial de crescimento nos segmentos de ensino presencial, à distância e educação continuada, tornando-as aderentes a sua estratégia de crescimento no mercado de ensino superior brasileiro”, afirmou a companhia.

Segundo a Ser, “os acordos atendem ao melhor interesse do mercado de ensino superior brasileiro, da Ser e de seus acionistas, e estão em linha com sua estratégia de crescimento no mercado de ensino superior brasileiro, mantendo seu foco na qualidade e no fortalecimento da educação nas respectivas áreas de atuação”.

Vale ressaltar que a Ânima anunciou no começo da semana ter sido notificada pela Laureate que sua oferta vinculante pelos ativos do grupo no país foi escolhida como proposta superior, de R$ 4,4 bilhões, de forma definitiva. O acordo previa o pagamento da multa contratual pela Ânima.

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(Com agências)

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