Senado dos EUA aprova projeto de lei para evitar paralisação do governo

Votação de 69 votos contra 28 mantém o financiamento do governo norte-americano nos níveis atuais até 18 de fevereiro

Reuters

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WASHINGTON (Reuters) – Controlado pelos democratas, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei na quinta-feira (2) para financiar o governo até meados de fevereiro, evitando o risco de uma paralisação depois de superar uma tentativa de alguns republicanos de adiar a votação para protestar contra exigências de vacinação.

A votação de 69 votos contra 28 mantém o financiamento do governo nos níveis atuais até 18 de fevereiro e dá ao presidente democrata Joe Biden bastante tempo para assinar a medida antes de a subvenção acabar à meia-noite desta sexta-feira.

O Senado agiu poucas horas depois de a Câmara dos Deputados aprovar a medida por um placar de 221 votos a 212 com o apoio de somente cinco republicanos.

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O Congresso enfrenta outro prazo urgente logo em seguida. O governo federal está se aproximando de seu limite de empréstimo de 28,9 trilhões de dólares, que o Departamento do Tesouro estima atingir até 15 de dezembro. Não prorrogar ou elevar o limite a tempo poderia provocar um calote economicamente catastrófico.

“Estou feliz que, no final, cabeças frias tenham prevalecido. O governo continuará aberto e agradeço aos membros da Casa por nos afastarem do precipício de uma paralisação evitável, desnecessária e custosa”, disse o líder da maioria democrata do Senado, Chuck Schumer, a respeito do acordo acertado com republicanos para abrir caminho à aprovação do projeto de lei.

A votação encerrou semanas de suspense para se descobrir se Washington poderia mergulhar em uma paralisação do governo em um momento no qual autoridades temem que a variante Ômicron da Covid-19 potencialmente perigosa se alastre pelo país depois de ser descoberta na África do Sul.

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Tal paralisação poderia ter forçado a dispensa de parte dos funcionários governamentais das áreas médica e de pesquisa.

Os democratas do Senado derrotaram uma iniciativa de um punhado de republicanos conservadores de incluir uma emenda que teria impedido o cumprimento de exigências de vacinação contra o coronavírus determinadas por Biden a muitos trabalhadores norte-americanos.

Mais cedo, os senadores republicanos Mike Lee, Ted Cruz e Roger Marshall haviam aventado a possibilidade de o governo paralisar parcialmente durante o final de semana enquanto o Senado avançava lentamente rumo a uma eventual aprovação.

“Não é trabalho do governo, não é da autoridade do governo dizer às pessoas que elas precisam se vacinar e que, se não se vacinarem, serão demitidas. É errado. É imoral”, disse Lee antes da derrota da emenda.

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