Santander Brasil tem mais um entusiasta após resultado: BofA eleva SANB11 para compra

Resultados do primeiro trimestre (1T24) forneceram evidências de que uma recuperação acentuada dos lucros do banco está em andamento, avalia o banco americano

Felipe Moreira

(Mario Hommes/DeFodi Images via Getty Images)

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Mais uma casa está otimista com o Santander Brasil (SANB11) após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2024 (1T24). Após o Bradesco BBI elevar “duplamente ” a recomendação para os ativos, de venda para compra, o Bank of America elevou recomendação para ação do Santander (SANB11) de neutro para compra, uma vez que os resultados do primeiro trimestre (1T24) forneceram mais evidências de que uma recuperação acentuada dos lucros do banco está em andamento.

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Já o preço-alvo foi elevado de R$ 32 para R$ 36, implicando um potencial de valorização de 21%, para refletir as novas estimativas de lucros bem como, 1) ROE sustentável de 17%, 2) custo do capital próprio de 13,7% (abaixo dos 14,0%) e 3) taxa de crescimento sustentável de 5%, acima dos 4% devido a melhores perspectivas de crescimento.

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As premissas para o preço-alvo é de que o Santander deve negociar a 1,3 vez Preço/Valor contábil e 8,4 vezes o Preço/Lucro em 2025, além de um dividend yield (dividendo em relação ao preço da ação) de quase 6%.

Analistas ressaltam que as tendências operacionais do Santander estão indo na direção certa e destacam o crescimento de 41% do lucro líquido no 1T24, apoiado pela aceleração do crescimento dos empréstimos, impulsionada por produtos com margens de risco mais elevadas, que apoiaram o crescimento de margem financeira (NII) dos Clientes.

Além disso, os analistas mencionam a normalização contínua e gradual da margem financeira do mercado, que se tornou positiva pela primeira vez em 2 anos e deve gerar melhoria consistente na qualidade dos ativos, que tem apoiado uma redução substancial no custo do risco para 4,6%, de um pico de 6,0% no 4T22.

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Nesse contexto, a equipe de research do banco americano prevê um crescimento de 44% de NII, a melhor do setor, em 2024, liderado por uma sólida expansão de receitas (especialmente NII) e menor custo de risco.