Sabesp cogita rodízio de água; Usiminas e CSN sob pressão à espera do Cade

Ainda entre os destaques, BTG já tira lucro como sócio da Petrobras na África; Aneel aprova fim da intervenção em distribuidoras do Grupo Rede

Paula Barra

Cantareira seco na crise hídrica de 2014/2015

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SÃO PAULO – Uma série de notícias corporativas agitam a manhã desta quarta-feira (9). A Sabesp (SBSP3) admitiu pela primeira vez, de forma oficial, a possibilidade de implantar um rodízio de água em São Paulo ainda este ano. 

A Sabesp afirma, em documento, que se “as chuvas não retornarem a índices adequados e, consequentemente, os níveis dos reservatórios não forem restabelecidos, poderemos ser obrigados a tomar medidas mais drásticas, como o rodízio de água”.

Temores de um racionamento de água surgiram neste ano diante da falta de chuvas no verão e do recuo nos reservatórios da empresa, com o Sistema Cantareira, que abastece parte da região metropolitana de São Paulo e algumas cidades do interior, atingindo um nível de 12,7% nesta quarta-feira.

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Cade julga hoje compra de fatia da Usiminas pela CSN
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) irá julgar hoje as 9h (horário de Brasília) a operação envolvendo a compra das ações da Usiminas (USIM5) pela CSN (CSNA3). Há dois anos, o Cade, em medida preventiva, impediu a CSN de comprar novas ações da Usiminas. Em compras na bolsa, a CSN havia atingido 15,91% do capital total da concorrente. A CSN também foi proibida de indicar membros para o conselho fiscal e de administração da concorrente. O objetivo foi preservar a concorrência entre as empresas, pois, com a participação alcançada, a CSN poderia eleger conselheiros e ter acesso a informações estratégicas da concorrente. 

Segundo a XP Investimentos, tal evento, que já havia sido noticiado ontem e, junto com a mudança de humor do mercado, ajudou a pressionar as ações da Usiminas, especialmente. A CSN hoje detém 20,7% das ações preferenciais e 14,1% das ordinárias. De acordo com os analistas, uma decisão ou parecer desfavorável do Cade poderia, no limite, obrigar a CSN a ter que se desfazer de sua posição na empresa, o que geraria forte pressão vendedora nas ações da Usiminas. 

Itaú quer captar US$ 1 bilhão
O Itaú Unibanco (ITUB4) quer tomar em empréstimo sindicalizado US$ 1 bilhão num prazo de três anos, informou o Valor. Segundo a publicação, um grupo de bancos liderados por Bank of America Merryll Lynch, BNP Paribas, Citi, JP Morgan e HSBC foi contratado para estruturar a operação. A expectativa é que a operação seja fechada dentro de três semanas, mas não há prazo definido. Procurado pelo Valor, o Itaú não se pronunciou sobre o assunto.

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BTG já tira lucro como sócio da Petrobras na África
Segundo apurou a Folha de S. Paulo, o banco de investimentos BTG Pactual (BBTG11) já começa a tirar lucro na sociedade feita com a Petrobras (PETR3; PETR4)  em junho do ano passado, quando comprou 50% das operações da Petrobras Oil & Gas na África, por US$ 1,5 bilhão. No mês passado, a operação africana pagou dividendos pela primeira vez em sua história. Foram US$ 300 milhões, US$ 150 milhões para cada sócio. Há vários anos na África, a Petrobras ainda não havia recebido dividendos da empresa ainda.

CPFL ficará com 51% de energia da Serra da Mesa
A CPFL Energia (CPFE3) ficará com 51,54% da energia da hidrelétrica Serra da Mesa, de 1,2 mil megawatts, no rio Tocantins, até 2028. A decisão é da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em disputa bilionária da companhia contra Furnas. Segundo o diretor de comercialização da CPFL, Roberto Castro, com o preço da energia no mercado à vista no recorde de R$ 822,23 por megawatt-hora, a energia de Serra da Mesa pode equivaler a até R$ 2,5 bilhões por ano.

Aneel aprova fim da intervenção em distribuidoras do Grupo Rede
A Aneel aprovou nesta terça-feira o fim da intervenção nas distribuidoras do Grupo Rede Energia (REDE3), em um dos últimos passos necessários para que a Energisa assuma definitivamente a gestão das companhias. O fim da intervenção está condicionado à efetiva troca de controle das distribuidoras dos antigos acionistas do Grupo Rede para a Energisa (ENGI11), por meio de assinatura de termos de compromisso de compra e venda e aprovação da operação em assembleia geral das companhias. 

No caso das distribuidoras Enersul (MS), Companhia Força e Luz do Oeste (PR), Caiuá (SP), Bragantina (SP), Vale Paranapanema (SP) e Nacional (SP), a transferência de controle deve ser formalizada até 11 de abril. Já a transferência da Cemat (MT) e Celtins (TO) deve ocorrer até 14 de abril.

Rede BHG adquire hotel em São Paulo por R$ 34 milhões
A rede hoteleira Brazil Hospitality Group – BGH (BHGR3) – informou na terça-feira ter adquirido hotel localizado em São Paulo por R$ 34 milhões. O Pergamon Hotel, localizado no bairro da Consolação, zona central de São Paulo, tem área total de 729 metros quadrados. A empresa informa que investirá adicionalmente R$ 2,5 milhões na reforma do hotel ao longo dos próximos meses. Com esse empreendimento, a BHG passa a deter nove hotéis em São Paulo, num total de 1.461 quartos. No Brasil, a empresa passa a contar com 52 hotéis e 9.764 quartos.

Tecnisa: conselho aprova reeleição de diretor presidente
A Tecnisa (TCSA3) informou na noite da véspera que seu conselho de administração aprovou a reeleição do diretor presidente Meyer Joseph Nigri e do diretor vice-presidente Tomas Laszlo Baklaky. Também  foi aprovada a 
eleição de Ricardo Barbosa Leonardos para ocupar o cargo de presidente do conselho de administração e Meyer Joseph Nigri para ocupar o cargo de vice-presidente do conselho.

(Com Reuters)