Russos estão liquidando bilhões de dólares em criptomoedas nos Emirados Árabes, diz Reuters

Preocupados com o confisco de seus ativos pelas nações ocidentais, os russos estão de olho no Oriente Médio

CoinDesk

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As empresas de criptomoedas sediadas nos Emirados Árabes Unidos foram atingidas por uma enxurrada de pedidos de clientes russos querendo liquidar bilhões de dólares em ativos digitais, informou a Reuters nesta sexta-feira (11).

Um executivo do setor afirmou que vários corretores suíços interessados em vender fortunas em Bitcoin (BTC) entraram em contato com ele nos últimos dias – nenhum pedido foi inferior a US$ 2 bilhões.

“Nós temos um cara – eu não sei quem ele é, mas ele veio por meio de um corretor – que falou ‘nós queremos vender 125.000 Bitcoins.’ E eu respondi ‘o quê? São 6 bilhões de dólares, cara’. E ele falou ‘sim, vamos enviar para uma empresa na Austrália'”.

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Outros russos estão procurando usar suas criptomoedas para investir em propriedades nos Emirados Árabes Unidos, segundo a reportagem. Dubai, é claro, há anos é um destino popular para os russos. Eles estão entre os principais visitantes e compradores de imóveis por lá, e isso muito antes do início da invasão da Ucrânia.

Muitos veteranos do Bitcoin – tendo visto esse tipo de notícia mais de uma vez – acham que a notícia publicada pela Reuters pode não ser verdadeira. “Aqui vai uma fake news pesada”, tuitou Adam Back, da Blockstream.

Meltom Demirors, da Coinshares, escreveu o seguinte: “Isso meio que parece a enxurrada de e-mails de 2018-2019 para as mesas OTC (mercado de balcão) sobre baleias (investidores com grandes quantidades de criptomoedas) querendo vender 10-100k de BTC… Vou acreditar quando o bilhete for impresso. Até lá, FUD (sigla em inglês para medo, incerteza e dúvida).”

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Por sua vez, os Emirados Árabes Unidos afirmaram anteriormente que não estão do lado de aliados ocidentais ou de Moscou. O conselheiro presidencial da nação, Anwar Gargash, disse no final do mês passado que “acredita que tomar partido só levaria a mais violência” e que o foco dos Emirados Árabes Unidos era “encorajar todas as partes a recorrer à ação diplomática”.

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