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SÃO PAULO – Em meio à discordância entre Ucrânia e Rússia sobre taxas pagas pela passagem de gasodutos, o vice-primeiro ministro russo, Igor Sechin, garantiu que a exportação de petróleo e gás à Europa não será prejudicada.
Segundo Sechin, a Rússia não terá nenhum problema com os carregamentos de petróleo, de forma que estão sendo feitos esforços para chegar a um acordo com a Ucrânia sobre as novas taxas.
Para venderam gás e petróleo para a União Europeia, um dos principais compradores, a Rússia transporta os produtos via gasodutos em território ucraniano, pagando uma taxa de trânsito.
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Impedimento
Porém, a Ucrânia quer agora aumento desta taxa em 15% para 20%, de acordo com Bohdan Sokolovskyi, principal conselheiro sobre energia do presidente ucraniano, Viktor Yushchenko. Além disso, o país também quer mudar as condições do acordo atual.
“Nós queremos finalizar as negociações até o final do ano”, afirmou Sokolovskyi, acrescentando que o acordo se baseia em duas vias de passagem: a Odessa-Brody e a Druzhba.
Necessidade
Por depender do gás e petróleo russo para abastecer suas economias, a União Europeia pediu na última segunda-feira (28) para que os países cheguem a um acordo para assegurar o abastecimento de óleo para a região.
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Em janeiro deste ano, pelo menos 20 países da União Europeia tiveram problemas com a importação de gás russo por conta da decisão da Rússia de cortar o abastecimento à Ucrânia durante uma disputa de pagamento. Na época, ambas as nações tiveram suas reputações de produtores e transportadores prejudicadas.